domingo, 19 de janeiro de 2014

Nhoque de Espinafre e Ricota

Já comentei que me mudei pra São Paulo? Não? Bom, me mudei pra São Paulo. Priscila e eu estamos dividindo um apartamento com mais algumas meninas na Vila Mariana, o que em suma significa que o tempo que costumávamos passar nos deslocando de casa para o trabalho, esmagadas em trens lotados e metrôs abafados, agora passamos na cozinha, fazendo nossa própria janta e almoço do dia seguinte.
Nos mudamos lá pela segunda semana de dezembro, ficamos em terras paulistanas por no máximo duas semanas, e ainda assim, meio lá, meio cá, meio dormindo no apartamento, meio esquecendo coisas e tendo que ir buscar em Caieiras. 
Então veio o "recesso", em que trabalhei, mas pude fazê-lo remotamente, ou seja, nos pirulitamos pra casa de mamãe e lá ficamos durante as festas, até o dever nos chamar. 

Dessa vez trouxemos na mala, junto com as roupas e alguns utensílios de cozinha, a determinação de recomeçar a reeducação alimentar e de planejar nossos jantares - e consequentes almoços - no começo da semana, não só pra nos alimentarmos de fato de maneira saudável, mas pra não termos que ir todo santo dia no supermercado e chegar no apartamento no mesmo horário que chegaríamos em Caieiras.
Estou muito feliz em dizer que: estamos ownando essa parada de planejar jantares saudáveis. 
Nessas quase duas semanas, sem essa de modéstia, fizemos receitas MUITO gostosas, daquelas de colocar com gosto na marmita pra comer de novo no dia seguinte. 
Por isso estou sentindo tanto em ter deixado a Brigitte - minha máquina fotográfica bonitona que eu mal sei usar direito, mas que faz milagres - em Caieiras. De todas essas receitas só fotografei a deste post e com a câmera vagabinha do meu celular, mas ficou tão, tão, tão gostoso que eu vou pedir a você, leitor, leitora, compreensão. Não julgue a qualidade das fotos, faça a receita e entenda porque estou postando mesmo com essas fotos porcaria.

Receita oriunda do livro Receitas Dukan.

*Ingredientes
300g de ricota fresca light
1 maço de espinafre
2 colheres (sopa) de farelo de aveia
1 colher (sopa) bem cheia de requeijão light 0% de gordura
Molho de tomate fresco
Sal e tempero a gosto

*Modo de preparo
Você já cozinhou espinafre? Um maço inteiro, cheio de folha, vira uma pelotinha verde mirrada depois de cozido. Então usei dois maços de espinafre em vez de um e não fez mal nenhum. Comecei do comecinho, sem mãe pra lavar o espinafre tive que fazê-lo eu mesma, lavei, separei folhas ruisinhas e coloquei pra cozinhar. Virou uma pelotinha verde mirrada, mas uma pelotinha de respeito.
Enquanto o espinafre cozinhava a Priscila chegou e tomou a tarefa de amassar a ricota com o garfo para si. A pelotinha verde mirrada foi cortada e misturada à ricota. Como eu, obviamente, esqueci de colocar um pouquinho de sal na água que cozinharia o espinafre, salgamos aqui, só um pouquinho, a mistura de ricota e espinafre.Chegou a vez de misturar o farelo de aveia e o requeijão. Pra temperar usamos sal e azeite, nem nosso adorado orégano entrou na dança dessa vez.
Agora é a parte chata - e completamente desprezível, vejam bem - de fazer bolinhas com a ricota temperada e colocá-las em uma forma, jogar um pouco de molho de tomate - que eu não sei dizer se era fresco ou não e se tivesse que apostar, apostaria no não - por cima e levar pro forno por uns 10 minutos pras bolinhas esquentarem e encorparem um pouco.
Aproveitei pra tomar um banho rápido.
Quando olhamos a quantidade de "nhoque" que deu, desanimamos. Não ia sobrar pro almoço. Mas a sista econômica falou "enche a cumbuquinha, se a gente quiser mais, a gente pega" e nessa sobrou uma quantidade razoável na forma, quantidade essa que foi parar nos nossos potinhos de marmita! Isso porque, diferente do nhoque tradicional, de batata, a ricota preencheu nossos estomaguinhos rapidinho e nos deixou satisfeitas, mesmo comendo pouquinho.
Por isso, meus amigos, façam essa belezinha, esse presente da natureza. Mesmo se você não estiver a bordo do barco da reeducação alimentar, se você for uma pessoa de bem, vai gostar deste "nhoque".


xx

P.S.: se a preguiça bater, não faz bolinha coisa nenhuma, "masseta" a ricota numa forma, joga o molho de tomate por cima, da uma esquentadinha e manda ver. Certeza que na forma paralelepipédica (eu pesquisei no google pra não falar besteira)  fica tão bom quanto na forma esférica sugerida pela receita original ;) 


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Brigadeiro de chuchu

Vi no grupo Pensando Magro alguém falar desse tal de brigadeiro de chuchu e pensei "naah", nunca, nunquinha, nem em um milhão de anos essa parada vai ficar boa. Parabéns para a minha cuspida pra cima que voltou, bem no meio da minha testa. Essa parada com chuchu, não só da certo, como fica bom.
Achei uma receita bem bonitinha no Bom é ser feliz, olha lá :)

*Ingredientes
1 chuchu
1 colher (chá) de essência de baunilha
1 gema
4 colheres (sopa) de leite em pó desnatado
1 colher (chá) de maisena
4 colheres (sopa) de cacau em pó

*Modo de preparo
Comecei descascando o chuchu, picando o chuchu em cubinhos e fervendo o chuchu com a essência de baunilha até que o chuchu ficasse macio.
Então, lá foi ele pro liquidificador junto com a gema, o leite em pó desnatado e a maisena pra bater até misturar tudo e virar um caldinho ligeiramente verde. Se você for ver na receita o próximo passo é coar esse caldinho pra depois misturar o cacau. Bem, passei super reto por isso de coar e parti direto pra parte do cacau, que no caso não foi cacau... Rodei Caieiras inteira, mas não achei cacau em pó, então fiz a heresia de colocar achocolatado. Sem julgamentos, foi uma emergência, já até comprei cacau em pó pra próxima vez, tá?
Bom, a partir daí é só fazer como se fosse brigadeiro normal, cozinhar em fogo baixo até ver o fundo da panela. Quando chegou no ponto de brigadeiro, coloquei num prato e deixei esfriar.
Na hora de comer, todo mundo desconfiado, pegando só a pontinha da colher até o primeiro "e não é que é bom mesmo".
Assim, se você estiver com vontade de um doce e quiser usar essa receita como opção pra substituir o leite condensado, manteiga e achocolatado do brigadeiro normal, vai em frente. Mas se você ta com a larica do brigadeiro, daquelas de sonhar com a bolinha enrolada no granulado, amiga, faz brigadeiro mesmo, chama as colega, come e pronto.
Fica bem parecido, mais leve que o brigadeiro normal, ainda falta um tchã, mas vai salvar muita R.A. de jacada fenômeno.

xx

sábado, 4 de janeiro de 2014

Bolachinha de banana com aveia

Não sei de onde veio essa receita. Minha avó viu em algum lugar, aí falou pra minha mãe que falou pra mim e eu resolvi fazer, afinal, aqui estou eu, de volta a r.a., pra quem não está familiarizado com o termo, reeducação alimentar. Então esperem receitas leves, lights e esquisitas a partir de agora.
Vamos lá pra bolachinha

*Ingredientes
6 Bananas bem maduras
Aveia em flocos
Farelo de aveia
Açúcar mascavo
Uva Passa
Frutas cristalizadas
Castanha do pará

*Modo de preparo
Desculpe pela falta de quantidade dos ingredientes. Juro que comecei a receita usando uma colher de sopa pra conseguir dar a quantidade exata, mas aí faltou e eu acabei só jogando mais aveia até achar necessário... vou tentar ser relativamente específica aqui embaixo.
Antes de mais nada, sim, eu usei essas bananas aí da foto. Elas estavam na geladeira há dias e eu tinha planos de fazer bananada, mas a ideia da bolachinha surgiu e elas tomaram esse fim. Também duvidei que essas bananas pretas aí estivessem comestíveis, mas minha mãe foi categórica, "pode usar", então eu usei.
Piquei as bananas em rodelas, só pra ficar mais fácil pra amassar depois com o garfo e fazer uma papinha de banana. Então joguei 4 colheres (sopa) de aveia em flocos e farelo de aveia e mais 2 colheres (sopa) de açúcar mascavo e misturei. Achei que ficou meio molenga, mas parti pros próximos ingredientes.
Coloquei a uva passa. Ironicamente minha mãe guarda as uvas passas num pote de nutella, então usei mais ou menos metade de um pote pequeno de nutella de uvas passas. Frutas cristalizadas, aproximadamente 2 colheres (sopa) e 4 castanhas do pará picadinhas. Misturei tudo e ainda parecia molenga, foi aí que eu perdi a quantidade das coisas, coloquei mais aveia em flocos, farelo de aveia e um pouquinho de açúcar, assim, chutando, aaacho que coloquei mais umas 2 colheres (sopa) de aveia, em flocos e em farelo, e uma colher (sobremesa) do açúcar e misturei de novo.
Pra colocar no forno, untei a forma só com manteiga e coloquei montinhos da mistura de banana, com um espacinho em entre eles, caso a banana espalhasse, igual acontece com cookies, mas a banana não espalha como os cookies, elas ficam lá em mini montainhas.
Coloquei pra assar por uns 20 minutos, virei os montinhos e voltei pro forno por mais uns 20 minutos, ai virei de volta e ficou no forno mais um 15 minutos.
O fato da mistura de banana não se comportar como a mistura dos cookies impediu que ele secasse o suficiente pra virar uma bolachinha efetivamente, a mistura ainda ficou meio fofinha, mais como um snack de banana do que uma bolachinha propriamente dita. Minha mãe, que viu as bolachinhas que minha avó fez, disse que ela não fez montinhos e deixou-os lá, esperando que eles espalhassem, disse que ela achatou os montinhos e que sim, eles viraram bolachinhas.
Não que meus montinhos não tenham ficado bons, ficaram, mas não são bolachinhas.
xx

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