segunda-feira, 27 de abril de 2015

Jelly Shot

Ó, vou nem falar nada, tá? Ta.

Não sei porque nunca, nunquinha, passou pela minha cabeça fazer gelatina +18. Pelo menos até o bazar da Ladies of Helltown (liga de roller derby da qual eu faço parte/amo/sou) quando fui apresentada ao Jelly Shot, que nada mais é que gelatina com menos água e mais vodka.
Aí que resolvi tentar retomar as atividades deste blog com esse drink/sobremesa que nossos друзья russos nos permitiram conceber.
Receita afanada do Meu Drink.




*Ingredientes
2 pacotes de gelatina (deixo você escolher o sabor)
500ml de água fervente
200ml de água gelada
300ml de vodka

*Modo de preparo
Se eu respeitasse a inteligência das pessoas nem teria um modo de preparo, mas eu não respeito e desconfio, então vamos lá.
Resolvi usar a leiteira em vez de uma panela pra facilitar na hora de colocar a gelatina nos copinhos de plástico.
Medi os 500ml de água e deixei começar a ferver pra colocar os pacotes de gelatina, que eu decidi que seriam de morango. Processo normal, mexer a água fervendo até todo o pózinho dissolver, aí colocar a água gelada, que no meu caso tava só fria mesmo, e a vodka. Dá mais uma mexidinha pra misturar o goró com a água e coloca nos copinhos que eu e as pessoas que fizeram a receita original aconselhamos que seja de plástico pra não precisar de colherzinha mimimi pra comer, só esmagar o copinho embaixo que o shot pula pra cima!!
Ficou leve, ficou suave, mas ficou beldo também. Bora fazer <3



segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Hambúrguer Caseiro

Ainda da tempo de fechar 2014 com post novo? Foi o que eu pensei.

Amigs, to aqui pra contar pra você que dá pra substituir PARA SEMPRE o hambúrguer industrializado nojentão da sua alimentação. Hambúrguer caseiro é possível e, mais do que isso, é fácil! Vejam só.

Receita original: Manual do Mundo

*Ingredientes
 ½ kg de carne moída (pode ser patinho, que tem pouca gordura)
1 cebola média
1 ovo
Cebolinha
Salsinha Coentro
Sal
Pimenta do reino (desculpa gente, meta pra 2015 é comprar um moedor de pimenta)


*Modo de preparo
Como eu disse, fácil! Mais fácil que cozinhar arroz, mais simples que fritar um ovo!
Piquei a cebola, que miraculosamente não me arrancou nenhuma lágrima, a cebolinha e o que eu achei que fosse salsinha (descobri quando já estava fritando os hambúrgueres que era coentro) bem pequenininhos. Coloquei a carne, o ovo e os temperos acrecidos de sal numa tigela, essa amarela que você já deve estar cansado de ver por aqui, e misturei tudo até o tempero incorporar bem na carne.
Metade do processo já foi, tá?
Antes de começar a fritar os hambúrgueres dividi, no olho mesmo, a "massa" em 8 pelotinhas quase iguais, pra não correr o risco de fazer 7 hambúrgueres e sobrar um filhotinho. 
Não tenho aquelas formas de hambúrguer que deixam eles redondinhos, retinhos e todos iguais, mas né? Qual a graça de fazer o negócio em casa se não for pra manter a pegada homemade inclusive no formato? Peguei as pelotinhas e fui achatando e moldando, tentando deixá-las arredondadas.
Diferente da pé-rapada que voz fala, minha mãe tem uma frigideira de dar inveja até no Edu Guedes, então nem de óleo eu precisei. Como o hambúrguer caseiro fica mais grossinho que o industrializado, deixei a frigideira tampada por uns minutinhos pra parada não ficar crua e nojentassa por dentro.
E acabou. Já pode comer!

Aqui em casa ainda tentamos a receita secreta de maionese da minha avó, mas não rolou, tivemos que nos conformar com maionese normal (blargh), mas o hambúrguer foi APROVADÍSSIMO!
Já pensou se colocar queijo gorgonzola na carne??!


Peço desculpas por esse x-salada mal produzido, era a fome.

xx

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Biscoitos pra cachorrinhos

A industria pet vem pirando e provavelmente seguirá com vários parafusos a menos por muitos anos a fio. Donos fazem festas de aniversário pro seus cães em buffets, convidam outros cães, enfiam o totó numa roupa ~chic~ e torcem pro seu cãozinho cheirar uns rabinhos e fazer amigos, enquanto o cachorro pensa "mano, eu só queria um osso bem grande e um gramadão pra eu fazer uns buracos, arrrgh". 

Mas quem sou eu pra julgar quem trata animais de estimações como crianças quadrúpedes peludas??? Exatamente, ninguém. Então encontrei meus próprios meios de mimar meus cachorrinhos, cozinhando pra eles! Tem alguma coisa que agrade mais um cão do que comida? Eu acho que não.

E já adianto que encontrei outra receita, dessa vez com legumes, quando essa leva for totalmente consumida pelos peludos, faço a outra.

Receita no Pequenos Monstros

*Ingredientes
1 e 1/2 banana madura
1 ovo
1 colher de sopa de manteiga sem sal
2 colheres de sopa de mel
1 xícara de aveia em flocos 
1 colher de chá de canela em pó
2 colheres de chá de farinha de linhaça (se a receita for para gatos, não colocar)
Até 2 xícaras de farinha de trigo integral

*Modo de preparo
Receita fácil, receita de boa, só ter um teco de boa vontade que você faz.

Cortei a banana no meio no sentido do comprimento, de uma ponta a outra, depois piquei cada um das metades da banana, porque ia ter que incorporá-la na massa no muque, então quanto menor o pedaço, mais fácil a tarefa. Aí, coloquei o ovo, a margarina - eu nunca tenho manteiga em casa -, o mel, a aveia em flocos, a canela - só porque eram pros cachorros, se fosse pra mim poderia ter, opa, esquecido dela - e a mísera quantidade de farinha de linhaça - que obviamente é cara e difícil de encontrar pra comprar, eu sei, quem comprou pra mim foi minha mãe e encontrou no mercado em Caieiras, então deve ter em Extras e Carrefours da vida. 
Agora a ordem é amassar todos os ingredientes e ir colocando a farinha de trigo integral aos poucos até tudo misturar e virar uma massa bonita que desgrude do pote e das mãos. Pra não falar que eu estou te iludindo, isso não é pão, é um biscoito, não ache que a massa vai ficar fofinha e com textura mate, o importante é ela desgrudar do pote, das suas mãos, da bancada, que tem que ser enfarinhada, e do rolo de macarrão, que também tem que estar bem servido de farinha, ok?
A partir daqui, procedimento básico de biscoito. Enfarinhar uma superfície lisa, de preferência não porosa, tipo um balcão ou pia, ou bancada, whatevz, abrir a massa até ela ficar com uns 5 milímetros - não precisa medir, pelo amor, vai no zoiômetro - e cortar os biscoitinhos. Fiquei meio abalada por não ter forminha de ossinho, mas superei logo.
Se você tiver papel manteiga pra forrar a forma é hora de festejar!!!!!11!! AEW! Mas eu não tinha, untei com margarina e farinha mesmo e levei pro forno baixo pra assar pelo que me pareceu diaaazzzZZzz, mas que na verdade devem ter sido uns 40 minutos.

Biscoitinhos assados e já frios, momento da verdade, momento de tenção. A galera da calda abanante ia gostar? Considerando que se não gostassem eles iam cheirar, olhar pra mim com cara de "uhn..." e procurar alguma coisa mais bacana pra fazer, em vez de serem gentis e comerem mesmo assim enquanto sorriem e acenam. O temor era válido.
Meu primeiro cliente era ridículo de fácil: o Pirulito. Pirulito come 99,9% das coisas do mundo, comestíveis ou não, fica ensandecido com comida e tem um 6º sentido apuradíssimo que berra quando a comida que estamos manuseando realmente é pra ele. Mal tirei o biscoito do forno e ele apareceu com as orelhas em pé me olhando inquisidoramente. Com ele foi sucesso na primeira farejada!
O desafio estava no meu segundo cliente: a Princesa. Nunca na história desse país um nome descreveu tão bem a personalidade de um cão. Princesa é fofa, meiga, delicada e fresca. Tem o estômago fraco, cheia dos não-me-rele-não-me-toque, só come pão se tiver uma manteiguinha, um patêsinho, pão puro ela passa e o Pirulito abocanha. Se ela comesse o biscoito, eu ia comer também. Na primeira investida ela negou, cheirou, fez que ia pegar, mas foi dar uma volta e me deixou com o biscoito na mão. Na segunda ela estava deitada de boas no tapete da sala, fui sagaz, conhecendo a madame quebrei o biscoito em dois e coloquei do lado dela. Olhou, deu uma cheiradinha, fez que não ligava, cheirou de novo, já tava até quebradinho, ela não tinha muito a perder, quebrou a metade do biscoito em mais dois pedaços e comeu... Mais um pedacinho, ainda desconfiada, a outra metade já não foi quebrada. Pra garantir, dei mais um biscoitinho pra ela, inteiro dessa vez e COMEU!! A partir daí foi fácil, ela nem cheirava mais!

Se até a chata comeu, seu cachorrinho vai se morrer por esse agradinho! :)



sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Brigadeiro de Caipirinha

E hoje já é meu aniversário de novooooooooooooooo! E olha só, estou fazendo as MESMÍSSIMAS coisas que eu fiz ano passado, estou em casa, estou cozinhando e vou usar minha máquina de costura, que já não é tão nova assim, pra fazer as lições de casa do curso de costura.
Quanta previsibilidade. Principalmente pra alguém que está completando 1/4 de séculooooOOo!
Mas não importa, aniversário, assim como todas essas datas em que se presenteia alguém, também deve ser uma jogada de marketing.

Ano passado tive uma sacada que rendeu muito mais visualizações que esse humilde blog já sonhou em ter, fiz o famoso e prestigiado Pavê de Copo, para homenagear não só a mim, mas Azaghal, rei da Oceania, com quem divido este dia, com alguns aninhos de atraso.
Não ia rolar essa sacada de novo.
Então, depois de MUITA reflexão, escolhi fazer o brigadeiro de caipirinha do ICKFD! Porque brigadeiro é doce de aniversário e de caipirinha pra mostrar que aqui não tem mais criança.



*Ingredientes
1 lata de leite condensado
50 gramas de chocolate branco picado
1 colher (sopa) de manteiga
Raspas de limão siciliano ou taiti
4 colheres (sopa) de pinga ou vodca
1 colher (chá) de essência de limão (opcional)
Açúcar granulado e raspas de limão para passar os docinhos

*Modo de preparo
Mesmo sendo um brigadeiro de ~caipirinha~ ainda é um brigadeiro então, passos básicos, leite condensado, manteiga, chocolate branco na panela, raspas de limão e, não sei se podia, mas além desses ingredientes, coloquei um pouquinho de sumo de limão, bem pouco, umas 6 ou 7 gotas. Aí mexi até chegar em ponto de brigadeiro, ou seja, até ver o fundo da panela. Se você estiver em dúvida se já ta bom ou não, deixa mais um pouquinho só pra garantir, melhor ele ficar mais durinho do que molenga como o meu acabou ficando.
Tirei do fogo, coloquei a ~bibida~, misturei bem e voltei pro fogo pra ferver e cozinhar mais um pouquinho.
Tenho uma teimosia incontrolável que me impede de seguir alguns passos simples das receitas, passos que a minha ~vasta experiência~ considera desnecessária, tipo peneirar a farinha antes de incorporá-la na massa. Essa receita dizia pra eu colocar o brigadeiro pra gelar num recipiente untado com manteiga. A V.E. (vasta experiência) apitou, mas tava tão facinho de passar manteiga no prato que eu cedi.
Depois de já ter esfriado bastante, levei o brigadeiro pra geladeira e deixei gelar por umas 3 horas. Não enrolava brigadeiro desde os meus 13 ou 14 anos, quando fizemos as últimas festas de aniversário minha e da minha irmã aqui em casa, mas lembro das técnicas, untar a mão com margarina, usar uma colher pra pegar o brigadeiro e fazer uma bolinha, jogar no granulado, que nesse caso era açúcar cristal (que eu supus ser a mesma coisa que açúcar granulado) com raspas de limão, e colocar na forminha de brigadeiro. Consegui realizar esse processo todo quase impecavelmente, eu não tinha forminha, então coloquei num prato e eu errei o ponto do brigadeiro e ele ficou mole, deu pra fazer as bolinhas, mas elas ficaram meio sensíveis ao toque.

Tirando a consistência de brigadeiro de colher, ficou ótimo! Da pra sentir bem a cachaça e o limão. Esperando o resto da família chegar pra ver se aprovam também. :)




segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Cerveja Amanteigada do Harry Potter

Malões arrumados? Caldeirão em ordem? Livros comprados? Vestes limpas? Coruja na gaiola?
Espero que sim, porque hoje é dia de ♫ GET BACK TO HOGWARTS 
Hoje, 01 de setembro, é dia de pegarmos nossos carros mágicos com o maior espaço interno da categoria, irmos atravessar paredes, encontrar os amigos pra comentar pessoalmente as aventuras de verão sobre as quais já falamos por cartas, enviadas por nossas corujas-correio, dia de pegar o Expresso de Hogwarts, comer sapos de chocolate e falar mal do Malfoy na viagem.
Todo mundo que importa sabe disso. Pra comemorar esse dia tão belo, que eu peço a DELS para viver desde os meus 12 anos de idade: receita de cerveja amanteigada!!!!!!111!!1!11

Mas, se tem uma receitinha incerta e que cada-um-faz-como-acha-que-é, é a receita da cerveja amanteigada. Encontrei MILHARES de receitas, considerei 4 delas e resolvi fazer a do Capitu vem para o jantar por motivos de a Denise parece pesquisar sobre as receitas antes de fazê-las, então eu meio que confio mais nela. E também porque refrigerante de limão é mais barato que espumante.

Pra não dizer que eu não falei das outras receitas, aqui:
ICKFD
Rolê Gourmet
Garotas Geeks

Wingardium Leviôsa *sacode a varinha*


*Ingredientes
400 ml de sorvete de creme
4 colheres de manteiga
200 gramas de açúcar mascavo
Canela a gosto
500 ml de refrigerante de limão

*Modo de preparo
Começou que eu não tinha toda a quantidade de manteiga necessária, tive que completar com margarina mesmo, mas acho que não afetou o desenrolar da coisa. A receita é simples e eu fui seguindo os paços, coloquei a manteiga/margarina numa panela, juntei o açúcar mascavo e um pouquinho de canela, porque eu não gosto de canela. Descolei uma balancinha super ótima pra medir a quantidade de sorvete (pai, se cuida com essa balança aí), medi e acrescentei ele na panela também. Mexi até tudo misturar BEM. Peguei o pote do próprio sorvete (não, não vai todo o sorvete, mas tinha um tiquinho num pote em casa há semanas, então resolvi utilizá-lo), e coloquei a mistura no congelador. O negócio ficou lá congelando até o dia seguinte e mesmo assim a ~base~ da cerveja não ficou totalmente congelada, não.
Continuei seguindo a receita, esquentei o refrigerante, acho que uns 300ml dele. Desenterrei a minha caneca do RLab (encontro regional de designers que aconteceu em São Paulo em 2012) e coloquei aproximadamente 1 colher de sopa cheia da mistura de manteiga/açúcar/sorvete/canela na caneca e joguei o refrigerante, mais morno do que quente, por cima.
O resultado é o das fotos aqui embaixo.

No primeiro gole você pensa "aaaaarrgghhh que coisaaarrgghhh", mas aí alguma coisa acontece e o gosto fica bom! Aí você continua tomando porque quer sentir essa sensação de "aaarrrrrgghhhhuuuunnmmmm-nhunnn-nhunnn" de novo. Muito louco. Só fazendo pra compreender, mas na próxima vou me certificar de deixar o refrigerante bem quente, pra eu ficar quentinha por dentro que nem o Harry ficou.



segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Geleia de Amora

Há uns dois anos, eu acho, compramos uma muda de amoreira. Um bebê, com meia dúzia de galhinhos frágeis e mirrados que foram plantados no nosso quintal. Há um ano ela deu suas primeiras amorinhas, ficamos animados, tiramos fotos, e malemá comemos uma frutinha cada um. Mas esse ano, aaah esse ano, a bichinha ta cuspindo amora! Poderíamos estar exportando amoras neste momento se quiséssemos, mas não queremos, preferimos fazer geleia, e quem sabe um cheese cake com cobertura de amoras?

Sem receita original porque quem já fez geleia de uma fruta, já fez de todas.


*Ingredientes
Acredito que umas 3 xícaras de amoras
1 1/2 xícara de açúcar
1/2 limão


*Modo de preparo
Como eu disse, geleia é sempre geleia, que é sempre fruta com açúcar e um tiquinho de limão. Com essa geleia não seria diferente.
Minha mãe passou a semana colhendo amoras e congelando com o único objetivo de que eu as transformasse em geleia. Lavei as frutinhas coloquei numa panelinha com o açúcar, mexi pra misturar e deixei alí, cozinhando em fogo baixo até a amora cumprir seu papel de fruta e começar a soltar água, quando tudo já tava meio líquido, espremi meio limão e deixei cozinhar e cozinhar e cozinhar pra sempre.
A única dificuldade da geleia é saber quando tirá-la do fogo. Como tudo que está quente fica mais mole e líquido quase não da pra saber quando o "pra sempre" do cozimento da geleia termina e, dessa vez, eu errei. Fui no embalo da minha mãe que achou que estava fazendo brigadeiro e soltou "acho que tem que deixar até ver o fundo da panela" com tanta segurança que eu obedeci. Acabei com um doce de amora que dava quase pra cortar com faca e que voltou pro fogo com 1/2 copo de água. Deixei ferver mais um pouco pra, finalmente, chegar na consistência de geleia. O ruim é que não tenho um método mais adequado ou preciso de descobrir esse ponto o bom, é que da pra arrumar caso você tire do fogo na hora errada, seja pra mais ou pra menos, yay!

No fim geleia ficou ótima, azedinha e fica um fenômeno com creme de queijo.



sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Trufas da Maddu Magalhães

Não me lembro qual foi o primeiro vídeo que eu assisti da Maddu Magalhães, acho que foi um DIY de dias dos namorados, porque o dia dos namorados tava chegando e eu não tinha comprado nada. Mas não importa, o que importa é que eu adorei! Não só o tutorial, mas a Maddu, que é do tipo super fofa sem ser chata, o que é raro, vamos combinar.
A questão é que quero tentar muitos dos DIY da Maddu, mas resolvi começar pelas trufas! Por motivos óbvios, talvez...
Receita original no canal da Maddu fofa Magalhães!

*Ingredientes
5 barras de chocolate ao leite (na receita original são 4, mas eu usei 5)
1 barra de chocolate meio amargo
1/2 tablete de manteiga
1 xícara de chocolate em pó
1 caixinha de creme de leite

*Modo de Preparo
Esqueça, apague da sua memória essa parada de derreter chocolate em banho-maria. Estamos em 2014 e o microondas não é uma novidade, use-o. Em 1 minuto, eu disse UM MINUTO, derreti uma barra de chocolate ao leite e 1 barra de chocolate meio amargo, usando o seguinte procedimento: quebrei as barras em pedacinhos, coloquei no microondas por 20 segundo, tirei, dei uma mexidinha de leve, coloquei mais 20 segundos, tirei, mexi, mais 20 segundos e a maior parte do chocolate já tinha derretido, aí é só usar a temperatura do chocolate que derreteu para derreter o que ainda não tinha derretido.
derretido-derretido-derretido
Eu fui cabeçuda e derreti os chocolates separados, mas não precisa, pode colocar tudo num recipiente só, e num recipiente meio grandinho, pra caber a manteiga, que e coloquei assim que todos os pedacinhos de chocolate derreteram. Voltei a travessa pro microondas por mais uns 30 segundinhos, pra ela derreter também.
A palavra derreter já não faz mais sentido pra mim...
Depois de incorporar a manteiga no chocolate, juntei o chocolate em pó e o creme de leite, e misturei até ficar uma massa homogênea, que foi pra geladeira por umas 2 horas.
Na hora de derreter o chocolate pra fazer a cobertura da trufa rolou um estresse. Usei o mesmo chocolate da receita do bombom de manteiga de amendoim. Cheguei a comentar lá que ele não derreteu muito bem, mas acabei usando mesmo assim. Bom... aqui o chocolate birutou. Coloquei no microondas por 20 segundos, tirei, nada parecia ter acontecido. Mais 20 segundos e ele começou a derreter, mais 20 segundos, parecia estar no mesmo estágio de derretimento, mais 20 segundos, nenhuma mudança, mais 20 segundos, o chocolate começou a endurecer em vez de liquefazer. Eu tinha um problema. Resolvi voltar pro século XIX e usar o bom e velho banho-maria pra ver se ia. Não foi, não mudou nada, o chocolate tava duro, grudento e eu desisti quando a cumbuca do chocolate deu uma escorregada e encheu d'água.
Durante o ataque de pelanca que eu tive em seguida, implorei pra alguém ir comprar mais chocolate ao leite pra eu poder terminar minhas trufas e voltar a ser feliz. Deu certo.
Quando o chocolate novo chegou repeti o procedimento descrito acima para derretê-lo, obtendo sucesso dessa vez. Peguei a forminha de gelo e fiz como a Maddu faz no vídeo, coloquei um pouquinho do chocolate derretido no fundo, peguei aproximadamente uma colher de chá do recheio, fiz um quadradinho bem mais ou menos, coloquei sobre o chocolate, dei uma apertadinha e cobri com mais chocolate ao leite derretido. Depois de completar todo os buraquinhos das duas forminhas, elas foram para o congelador. Boas horas mais tarde fui tentar desenformá-las. As trufas da primeira forminha quebraram todas porque eu tirei do congelador, esperei uns poucos minutos e já tentei desenformar, então com a segunda fiz diferente, tirei do congelador e só fui tentar tirar as trufas da forminha quase uma hora depois. Usei uma faca amiga pra cutucar a lateral da trufa e fazê-la se soltar do plástico. Aí deu super certo e nenhuma quebrou!
Passei no chocolate em pó e dei pras pessoas comerem, meus avós, meus pais, os colegas de trabalho da minha irmã. As pessoas amaram, pediram a receita, segundo a Priscila, acharam o recheio melhor que brigadeiro, que eu provavelmente ficaria rica se fizesse trufas pra vender e não sobrou nenhuma, nem as quebradas.


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