As Ladies of Helltown são chiques e tem um bar. O bar das Ladies é o Bar dos Menine, na avenida Professor Alfonso Bovero, 534. No Bar dos Menine tem o Pãozasso. Domingo eu tentei reproduzir o pãozasso em casa.
Peguei um pouco da receita que encontrei no Meu Cantinho de Receitas Deliciosas.
*Ingredientes
2 Pães italianos médios
3 colheres (sopa) de margarina
1/2 cebola
1 dente de alho
4 talinhos de cebolinha
2 chumacinhos de salsinha
Mussarela
Queijo Parmesão
Queijo Provolone
Queijo Gorgonzola
*Modo de preparo
Não coloquei quantidade dos queijos porque não me lembro qual era! Mas teria que ter colocar mais de qualquer forma, então, whatever.
Primeira coisa, cortar o pão em quadradinhos mas sem chegar no final do pão, a ponto de fatiá-lo. Os quadradinhos tem que continuar unidos. Parece difícil, mas se você tiver o auxílio de uma boa faca de pão, um pouco de força e coordenação motora, dá certo.
Depois fui picar os ingredientes pra fazer o tempero pro pão. Piquei uma cebola, mas quando coloquei na panela me toquei que eu estava fazendo um caldo para temperar o pão e não sopa de cebola, então tirei metade e guardei num potinho. Misturei o que sobrou da cebola com a margarina e deixei refogar um pouco, então juntei o alho bem picadinho, a cebolinha e a salsinha e deixei ferver por mais uns minutinhos. Antes de toda a margarina evaporasse, tirei a mistura de forno e fui jogando, com a ajuda de uma colher, claro, o caldinho de margarina temperado nos vãozinhos dos pães.
Então cortei os queijos e com muita paciência e dedicação, fui enfiando os pedaços de queijo aleatoriamente nos vãos dos pães, tomando cuidado pra preencher todos eles! Coloquei primeiro a mussarela, depois o provolone, aí o gorgonzola e o parmesão, como estava ralado, joguei por cima e enfiei nos vãozinhos depois.
Aí é pré-aquecer o forno, cobrir os pães com papel alumínio e deixar em forno médio por uns 20 minutos, depois tira o papel alumínio e deixa por mais uns 5 minutos no forno e corre servir, porque esse queijo todo vai virar um concreto rapidão.
Percebi que podia ter enfiado mais os queijos em cada vão dos pães, pra eles derreterem e amolecer mais a base do pão pros pedaços soltarem com mais facilidade.
Assim, não ficou como o Pãozasso original do Bar dos Menine, mas também não sobrou nada pra contar história.
xx
terça-feira, 31 de dezembro de 2013
quinta-feira, 14 de novembro de 2013
Bolo de caneca Pequena Schall - Tu é muito gente fina!
Hoje é aniversário da Prix Schall! Aí junto ela de folga, eu de home office e saiu bolo de caneca inspirado no logo do Pequena Schall, que foi eu quem desenhou. Nhooon.
Receita original no Tudo Gostoso.
*Ingrediente - massa
1 ovo pequeno
4 colheres (sopa) de leite
3 colheres (sopa) de óleo
2 colheres rasas (sopa) de achocolatado
4 colheres rasas (sopa) de farinha
4 colheres rasas (sopa) de açúcar
1 colher rasa (café) de fermento
*Ingredientes - "cobertura"
Leite em pó
água
corante rosa \o/
*Modo de preparo
Muito fácil, muito simples. Vem comigo.
Coloca na caneca o ovo, aí o leite, aí o óleo. Pros ingredientes secos a medida é colher rasa e aí tem uma dica zica: passar as costas da faca na colher pra ela tirar o excesso do ingrediente. E continua, coloca o achocolatado, a farinha e o açúcar (coloquei 2 colheres invés de 4 porque somos lights).
Dica zica 2 é misturar os ingredientes com um garfo, é mais parecido com uma batedeira do que a colher, vai dissolver a farinha bem melhor. Misturou? Coloca o fermento, mistura mais e manda pro microondas. Aqui em casa teve que rolar uma prece porque o microondas ta unindo forças com o ar condicionado lá do escritório, só trabalha quando quer. Mas ele colaborou, queria dar os parabéns pra Pri também.
A "cobertura" é uma das gororobas inspiradas no Pavê de Copo do Azaghal, mas simplificado, bem simplificado. Só misturar o leite em pó com água, mas muito mais leite em pó do que água. Fiquei um tempo naquelas de ta muito mole, coloca mais leite, agora tá muito duro, coloca mais água. Demorei, mas acertei. Depois foi só deixar ele bonito com o corante cor-de-rosa.
No final deu certo, ficou bonito e teve até vela, só não teve parabéns, mas esse já tava dado.
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
Salsichas Múmias - Especial de Halloween
Mais uma do especial de Halloween 2013 (porque espero fazê-lo em 2014 também).
As salsichas múmias saíram num dia em que o grupo de TCC da Priscila foi em casa gravar alguma coisa pro trabalho, o que foi excelente porque metade do grupo deu conta de degustar as bichinhas.
Receita oriunda do Tudo Gostoso.
*Ingredientes
1 kg salsicha de peru (pode ser de Hot Dog)
1 pacote de massa fresca em rolo para pastel
1 gema
Mostarda
Catchup
*Modo de Preparo
A salsicha em si não é uma parada muito complicada de fazer, principalmente considerando que não precisava nem cozinhá-las. Mas não posso falar o mesmo de cortar a massa do pastel em tiras que, preferencialmente, deveriam começar e terminar com a mesma largura. Seria humilhante, como designer que eu sou, pegar uma régua pra esse serviço, então foi com a ponta da faca, apostei do corte rápido e preciso. Até que deu certo.
Agora, trabalho manual de enrolar os pedacinhos de salsicha com a massa do pastel. Uma pena que massa de pastel não tão grudenta quanto eu precisaria.
Importante: lembrar de deixar um espacinho pras múmias enxergarem através das bandagens.
Você acha que o processo de mumificação é fácil? É nada meu amigo, depois de enrolar a massinha, ainda tem que ~pincelar~ gema de ovo nelas. Eu não tenho um pincel de gema de ovo, você tem? Então use seu dedinho, o resultado é bem parecido
Com as salsichas dignamente mumificadas, mandei-as para o forno pra dourar.
Douraram, mas também secaram e quebraram. Não sei se eu deixei muito no forno ou se eu deveria ter previsto. Fiquei triste de qualquer jeito. Mas já tinha chegado tão longe, as salsichas já tinham virado múmias, só faltavam os olhinhos pra elas enxergarem. Então, com a ajuda de um palitinho de dente fui desenhando os olhos, porque se eu tentasse simplesmente apertar o vidro de mostarda em cima das salsichas, não teria olhos e sim derrames.
Elas não ficaram tão bacaninhas como eu esperava, nem tão boas, já que a masse de pastel ressecou e endureceu a ponto de dar aquela machucadinha no céu-da-boca, mas Samyra e Léo deram um jeito nelas pra mim, o que significa que não ficou assim, tão ruim.
xx
As salsichas múmias saíram num dia em que o grupo de TCC da Priscila foi em casa gravar alguma coisa pro trabalho, o que foi excelente porque metade do grupo deu conta de degustar as bichinhas.
Receita oriunda do Tudo Gostoso.
*Ingredientes
1 kg salsicha de peru (pode ser de Hot Dog)
1 pacote de massa fresca em rolo para pastel
1 gema
Mostarda
Catchup
*Modo de Preparo
A salsicha em si não é uma parada muito complicada de fazer, principalmente considerando que não precisava nem cozinhá-las. Mas não posso falar o mesmo de cortar a massa do pastel em tiras que, preferencialmente, deveriam começar e terminar com a mesma largura. Seria humilhante, como designer que eu sou, pegar uma régua pra esse serviço, então foi com a ponta da faca, apostei do corte rápido e preciso. Até que deu certo.
Agora, trabalho manual de enrolar os pedacinhos de salsicha com a massa do pastel. Uma pena que massa de pastel não tão grudenta quanto eu precisaria.
Importante: lembrar de deixar um espacinho pras múmias enxergarem através das bandagens.
Você acha que o processo de mumificação é fácil? É nada meu amigo, depois de enrolar a massinha, ainda tem que ~pincelar~ gema de ovo nelas. Eu não tenho um pincel de gema de ovo, você tem? Então use seu dedinho, o resultado é bem parecido
Com as salsichas dignamente mumificadas, mandei-as para o forno pra dourar.
Douraram, mas também secaram e quebraram. Não sei se eu deixei muito no forno ou se eu deveria ter previsto. Fiquei triste de qualquer jeito. Mas já tinha chegado tão longe, as salsichas já tinham virado múmias, só faltavam os olhinhos pra elas enxergarem. Então, com a ajuda de um palitinho de dente fui desenhando os olhos, porque se eu tentasse simplesmente apertar o vidro de mostarda em cima das salsichas, não teria olhos e sim derrames.
Elas não ficaram tão bacaninhas como eu esperava, nem tão boas, já que a masse de pastel ressecou e endureceu a ponto de dar aquela machucadinha no céu-da-boca, mas Samyra e Léo deram um jeito nelas pra mim, o que significa que não ficou assim, tão ruim.
xx
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
Suspiros Fantasmagóricos - Especial de Halloween
Segunda receita do Especial de Halloween!
Acho que essa é a receita mais bonitinha de todas as que eu escolhi pro especial e deu quase certo!
Receita original no Sabores do Chef e foi!
*Ingredientes
3 claras de ovos grandes
½ colherzinha de creme tártaro
¾ xícara de açúcar
½ colherzinha de baunilha
pedacinhos de chocolate
*Modo de preparo
Já tinha tentado fazer suspiros antes. Fiz o formatinho deles e tudo, mas no final viraram pastilha cor-de-rosa derretidas e queimadas. Comemos? Comemos. Em casa estamos todos acostumados a ingerir minhas gororobas fails, mas né?
Dessa vez estava determinada a fazer o suspiro dar certo. Pra começar fui pesquisar e tentar descobrir o que era esse creme tártaro. Não descobri o que era, mas encontrei a interessante informação de que ele poderia ser substituído por sumo de limão ou vinagre. Optei pelo vinagre.
Juntei o creme tártaro fake com a 6 claras (na receita são 3, mas fiquei com dó de jogar as gemas fora, então resolvi dobrar as quantidades e aproveitar pra fazer quindim) e bati, coloquei um pouco de açúcar, bati, coloquei mais um pouco de açúcar, bati, coloquei o resto de açúcar e bati as claras eternamente, até o ponto em que eu tirei os batedores e a massa grudada neles não se deixou abalar pela gravidade e ficou ali, paradinha e firme.
Confeiteira profissional que não sou, não tinha um saco de confeitar descente pra fazer o formato fantasmagórico dos meus suspiros então improvisei, entuchei a clara em neve em um saquinho plástico limpo e fiz um cortinho numa das pontas, ficou excelente, tá?
Pros olhinhos dos fantasmas usei granulado de chocolate. Ativei meu lado artesã super paciente e espetei granulado por granulado em cada um dos suspiros, rezei pra que eles não derretessem com o calor e mandei pro forno.
O pulo do gato do bom suspiro está na temperatura do forno que tem que ser bem baixinha. Temperatura essa que o forno de casa não atingia. Como o que não tem remédio - a temperatura mínima do forno ser 180º e na receita recomendar 110º - remediado está, suspiros foram pro forno do mesmo jeito.
A dica que eu tenho aqui é, não espere os suspiros ficarem durinhos pra tirá-los do forno, tire eles do calor antes das pontinhas começarem a escurecer mesmo se eles estiverem aparentemente molinhos, eles endurecem - e esfarelam - quando esfriam.
Resultado: consegui alguns suspiros perfeitos! Sequinhos por fora e levemente grudentinhos por dentro que derretiam na boca! Y-A-Y.
Conclusão: mandar a merda a quantidade de gemas que serão jogadas fora e bater menos clara em neve. No fim as 6 claras renderam 3 fornadas de suspiros e nem preciso dizer que a terceira ficou uma inheca porque o forno já estava muito quente e eles assaram muito rápido por fora e ficaram grudentos demais por dentro.
No bater das claras, achei sucesso!
xx
Acho que essa é a receita mais bonitinha de todas as que eu escolhi pro especial e deu quase certo!
Receita original no Sabores do Chef e foi!
*Ingredientes
3 claras de ovos grandes
½ colherzinha de creme tártaro
¾ xícara de açúcar
½ colherzinha de baunilha
pedacinhos de chocolate
*Modo de preparo
Já tinha tentado fazer suspiros antes. Fiz o formatinho deles e tudo, mas no final viraram pastilha cor-de-rosa derretidas e queimadas. Comemos? Comemos. Em casa estamos todos acostumados a ingerir minhas gororobas fails, mas né?
Dessa vez estava determinada a fazer o suspiro dar certo. Pra começar fui pesquisar e tentar descobrir o que era esse creme tártaro. Não descobri o que era, mas encontrei a interessante informação de que ele poderia ser substituído por sumo de limão ou vinagre. Optei pelo vinagre.
Juntei o creme tártaro fake com a 6 claras (na receita são 3, mas fiquei com dó de jogar as gemas fora, então resolvi dobrar as quantidades e aproveitar pra fazer quindim) e bati, coloquei um pouco de açúcar, bati, coloquei mais um pouco de açúcar, bati, coloquei o resto de açúcar e bati as claras eternamente, até o ponto em que eu tirei os batedores e a massa grudada neles não se deixou abalar pela gravidade e ficou ali, paradinha e firme.
Confeiteira profissional que não sou, não tinha um saco de confeitar descente pra fazer o formato fantasmagórico dos meus suspiros então improvisei, entuchei a clara em neve em um saquinho plástico limpo e fiz um cortinho numa das pontas, ficou excelente, tá?
Pros olhinhos dos fantasmas usei granulado de chocolate. Ativei meu lado artesã super paciente e espetei granulado por granulado em cada um dos suspiros, rezei pra que eles não derretessem com o calor e mandei pro forno.
O pulo do gato do bom suspiro está na temperatura do forno que tem que ser bem baixinha. Temperatura essa que o forno de casa não atingia. Como o que não tem remédio - a temperatura mínima do forno ser 180º e na receita recomendar 110º - remediado está, suspiros foram pro forno do mesmo jeito.
A dica que eu tenho aqui é, não espere os suspiros ficarem durinhos pra tirá-los do forno, tire eles do calor antes das pontinhas começarem a escurecer mesmo se eles estiverem aparentemente molinhos, eles endurecem - e esfarelam - quando esfriam.
Resultado: consegui alguns suspiros perfeitos! Sequinhos por fora e levemente grudentinhos por dentro que derretiam na boca! Y-A-Y.
Conclusão: mandar a merda a quantidade de gemas que serão jogadas fora e bater menos clara em neve. No fim as 6 claras renderam 3 fornadas de suspiros e nem preciso dizer que a terceira ficou uma inheca porque o forno já estava muito quente e eles assaram muito rápido por fora e ficaram grudentos demais por dentro.
No bater das claras, achei sucesso!
xx
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
Jack Pimentão O'lantern - Especial de Halloween
Seeeejam bem-vindo seres berinjelanos, eu sou Nayra Schall *sonzinho* -Q
Entrada ao estilo do RapaduraCast pra demonstrar minha empolgação porque hoje começam os post especiais de Halloween aqui no blog!!!
Por favor, guarde seu discurso nacionalista de "no Brasil não tem halloween" numa caixinha, de preferência, uma que tenha tranca, e joga fora! Nos meu planos (não abandonados, mas adiados e talvez modificados) de fazer intercâmbio, sempre tive como objetivo ir no fim de outubro, justamente pra comemorar o Dia das Bruxas como se deve, então... me deixa!
A receita que dará início ao Especial de Halloween é a Jack Pimentão O'lantern. Tomei a liberdade de fazer uma pesquisinha rápida sobre a lenda da lanterna feita em abóboras, como curiosidade mesmo:
"Conta a lenda que a prática de cortar a abóbora e colocar uma vela acesa dentro dela surgiu da estória de Jack, homem que gostava muito de beber e que se encontrou com o diabo no dia em que bebeu em demasia. Esperto, aprisionou o diabo em vários locais até o dia em que, de tanto beber, morreu. Sua entrada no céu foi negada e no inferno também, já que humilhava o diabo em vida. A partir daí a alma de Jack passou a perambular pelo mundo. As abóboras iluminadas então passaram a ser utilizadas por Jack para fugir da escuridão e iluminar seu caminho."
fonte: Brasil Escola
Sem mais delongas, vamos ao que interessa! Receita original no Ideias e Receitas.
*Ingredientes
4 Pimentos Cor-de-Laranja (firmes)
500g Carne Picada q. b.
1 Lata de Feijão Preto (escorridos e lavados)
Cebola cortada finamente q,b.
Alho Picado q.b.
Azeite q.b.
Chili em Pó q.b.
Piri-Piri q,b.
Folha de Louro
Sal e Pimenta q.b.
*Modo de preparo
Antes de começarmos, duas coisas: 1. não me perguntem o que é esse q.b. do lado de alguns ingredientes, está exatamente assim na receita original e 2. colocar os ingredientes aí em cima foi quase uma trolagem da minha parte, acabei usando a receita original apenas como inspiração, nem como base foi, afinal, onde vocês esperavam que eu encontrasse Piri-Piri? Tá que eu acabei de descobrir que é uma pimenta, mas agora já foi.
Substituí o chili com piri-piri por uma carne moída bem temperadinha que, modéstia à parte, eu faço muito bem, então é dela que eu vou falar.
Quem fez as compras pra essa receita foi minha mãe, então acho que ela comprou 500g de carne moída, para essa quantidade de carne eu piquei meia cebola, dois dentes de alho e coloquei pra dar uma refogadinha em azeite. Na verdade era pra ter sido em óleo, mas peguei o azeite sem querer, aí ficou nele mesmo.
Deixei na panela até a cebola dourar e murchar um pouquinho aí, coloquei a carne e, enquanto ela ia fritando/cozinhando (não sei...) coloquei alguns outros temperos como orégano, três galinhos de manjericão, um restinho de tempero Sazon para carnes e um pouquinho de sumo de limão. E o sal? Bem... minha mãe disse que minha avó dizia que só colocava o sal na carne no final, quando estivesse quase pronta, porque assim ela grudava menos na panela. Achei melhor não contestar esse tipo de conhecimento milenar que deve estar na família há gerações.
Enquanto a carne terminava de cozinhar ataquei os pimentões.
Assim como a carne, minha mãe também comprou os pimentões e, apesar dela ter se esforçado na busca pelos legumes perfeitos, alguns deles não paravam em pé, o que seria um problema pra essa receita. Decidi que lidaria com isso depois, por hora, me dedicaria a cortar a "tampinha" do pimentão e tirar suas sementes. Aqui tive a agradável surpresa de fazê-lo com muita facilidade. Tire a "tampinha" de um pimentão e dê uma olhadinha na disposição das semente dentro que você me compreenderá.
Liberei meus dons artísticos e, com a ajuda de uma faca com ponta, abri os olhos e a boquinha em cada um dos cinco pimentões. Chatinho, mas mais fácil do que imaginei que seria. O processo se baseou em incisões, profundas o suficiente pra ultrapassar toda a espessura do pimentão, que se encontravam em diferente ângulos e, devagar, deram forma aos Jacks.
A partir daí era só colocar a carne dentro do pimentão e servir!
Sofri pra fotografar os bichinhos, então relevem. E relevem também o pimentão ter ficado sem gosto e o fato de termos comido só a carne, no final das contas. Como eu disse, faço carne moída muito bem.
xx
Entrada ao estilo do RapaduraCast pra demonstrar minha empolgação porque hoje começam os post especiais de Halloween aqui no blog!!!
Por favor, guarde seu discurso nacionalista de "no Brasil não tem halloween" numa caixinha, de preferência, uma que tenha tranca, e joga fora! Nos meu planos (não abandonados, mas adiados e talvez modificados) de fazer intercâmbio, sempre tive como objetivo ir no fim de outubro, justamente pra comemorar o Dia das Bruxas como se deve, então... me deixa!
A receita que dará início ao Especial de Halloween é a Jack Pimentão O'lantern. Tomei a liberdade de fazer uma pesquisinha rápida sobre a lenda da lanterna feita em abóboras, como curiosidade mesmo:
"Conta a lenda que a prática de cortar a abóbora e colocar uma vela acesa dentro dela surgiu da estória de Jack, homem que gostava muito de beber e que se encontrou com o diabo no dia em que bebeu em demasia. Esperto, aprisionou o diabo em vários locais até o dia em que, de tanto beber, morreu. Sua entrada no céu foi negada e no inferno também, já que humilhava o diabo em vida. A partir daí a alma de Jack passou a perambular pelo mundo. As abóboras iluminadas então passaram a ser utilizadas por Jack para fugir da escuridão e iluminar seu caminho."
fonte: Brasil Escola
Sem mais delongas, vamos ao que interessa! Receita original no Ideias e Receitas.
*Ingredientes
4 Pimentos Cor-de-Laranja (firmes)
500g Carne Picada q. b.
1 Lata de Feijão Preto (escorridos e lavados)
Cebola cortada finamente q,b.
Alho Picado q.b.
Azeite q.b.
Chili em Pó q.b.
Piri-Piri q,b.
Folha de Louro
Sal e Pimenta q.b.
*Modo de preparo
Antes de começarmos, duas coisas: 1. não me perguntem o que é esse q.b. do lado de alguns ingredientes, está exatamente assim na receita original e 2. colocar os ingredientes aí em cima foi quase uma trolagem da minha parte, acabei usando a receita original apenas como inspiração, nem como base foi, afinal, onde vocês esperavam que eu encontrasse Piri-Piri? Tá que eu acabei de descobrir que é uma pimenta, mas agora já foi.
Substituí o chili com piri-piri por uma carne moída bem temperadinha que, modéstia à parte, eu faço muito bem, então é dela que eu vou falar.
Quem fez as compras pra essa receita foi minha mãe, então acho que ela comprou 500g de carne moída, para essa quantidade de carne eu piquei meia cebola, dois dentes de alho e coloquei pra dar uma refogadinha em azeite. Na verdade era pra ter sido em óleo, mas peguei o azeite sem querer, aí ficou nele mesmo.
Deixei na panela até a cebola dourar e murchar um pouquinho aí, coloquei a carne e, enquanto ela ia fritando/cozinhando (não sei...) coloquei alguns outros temperos como orégano, três galinhos de manjericão, um restinho de tempero Sazon para carnes e um pouquinho de sumo de limão. E o sal? Bem... minha mãe disse que minha avó dizia que só colocava o sal na carne no final, quando estivesse quase pronta, porque assim ela grudava menos na panela. Achei melhor não contestar esse tipo de conhecimento milenar que deve estar na família há gerações.
Enquanto a carne terminava de cozinhar ataquei os pimentões.
Assim como a carne, minha mãe também comprou os pimentões e, apesar dela ter se esforçado na busca pelos legumes perfeitos, alguns deles não paravam em pé, o que seria um problema pra essa receita. Decidi que lidaria com isso depois, por hora, me dedicaria a cortar a "tampinha" do pimentão e tirar suas sementes. Aqui tive a agradável surpresa de fazê-lo com muita facilidade. Tire a "tampinha" de um pimentão e dê uma olhadinha na disposição das semente dentro que você me compreenderá.
Liberei meus dons artísticos e, com a ajuda de uma faca com ponta, abri os olhos e a boquinha em cada um dos cinco pimentões. Chatinho, mas mais fácil do que imaginei que seria. O processo se baseou em incisões, profundas o suficiente pra ultrapassar toda a espessura do pimentão, que se encontravam em diferente ângulos e, devagar, deram forma aos Jacks.
A partir daí era só colocar a carne dentro do pimentão e servir!
Sofri pra fotografar os bichinhos, então relevem. E relevem também o pimentão ter ficado sem gosto e o fato de termos comido só a carne, no final das contas. Como eu disse, faço carne moída muito bem.
xx
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
Panqueca Americana
A ideia não era fazer essa receita.Tava com tudo esquematizado pra fazer outra coisa, completamente diferente. Tinha lido a receita e até verifiquei se tinha todos ingredientes, mas não tinha, faltava um, que eu esqueci de comprar. Então o link nada sugestivo que a Priscila me mandou virou a receita da semana: panquecas gringas! E já deixo aqui minha adimiração pela disposição matutina dos colegas ao norte do continente, porque até de esquentar o pão no grill de manhã, eu tenho preguiça. Como de prache, receita original no Umbigo sem Fundo (???)
*Ingredientes
1 ovo
3/4 xícara de farinha
1 colher de manteiga derretida
1/2 xícara de leite
1 colher de sopa de açúcar
1 pitada de sal
1 colher de sopa de fermento em pó
óleo para untar
*Modo de preparo
Se você teve a curiosidade de entrar no blog de onde eu tirei a receita e ver o modo de preparo, notou que as instruções são, basicamente, mistura tudo e frita. Então... Oh, well, here I go.
Coloquei todos os ingredientes numa tigela, muito maior do que o necessário, diga-se de passagem, e misturei tudo, menos o fermento, que só coloquei quando a frigideira já estava com óleo em cima da boca acesa do fogão.
Quando o fermento começou a fazer as coisas que fermento faz, já fiquei meio tensa, porque a masa estava crescendo e não tinha nada que eu pudesse fazer, só tinha uma frigideira, o que me limita a uma conchada de massa por vez. Infelizmente, o restante dela continuaria crescendo, esperando pacientemente sua vez de virar panqueca.
Não sei se eu fui muito ansiosa, mas não ia conseguir deixar a massa fritando dois minutos até virar do outro lado, como ta falando na receita original, quer dizer, eu queria panqueca, não torrada. E não vem me dar recomendação besta, porque sim, o fogo estava bem baixinho.
Aí, visualiza: um lado da panqueca ta quase queimando, o outro nem chegou perto de começar a fritar e eu tenho que virar o treco todo. O resultado foi essa panqueca ~bunita~ aí da foto. A receita acabou rendendo seis panquecas meia boca.
Pra cobertura, que nenhuma panqueca é realmente americana se não tem cobertura, não tínhamos nem o xarope que eles usam lá, nem nutella, então foi cobertura pra sorvete de caramelo, que por sinal, estava vencida, e eu só descobri no dia seguinte e porque a Priscila me falou, se não, tinha passado batido.
Apesar de ter ficado feinha e ter me dado dor de barriga, fico gostosa. Quem sabe eu tente de novo com menos fermento e esperando os tais dois minutos, só pra ver no que vai dar.
xx
terça-feira, 17 de setembro de 2013
Pão de queijo
Há tempos quero fazer pão de queijo. Não sei o motivo exatamente, porque é obvio que qualquer pão de queijo comprado em uma padaria que se prese vai ficar melhor que o feito por mim, na minha casa, com a minha falta de prática. Mas fiz mesmo assim e na pior hora do dia que eu poderia ter escolhido: de manhã, assim que eu acordei, porque eu queria tomar café da manhã com pão de queijo quentinho... Não caiam nessa, quer pão de queijo quentinho pro café da manhã? Vá até a padaria e compre, na pior das hipóteses o microondas deixa ele quente.
Mas vamos lá. Aqui a receita que eu usei.
*Ingredientes
500 g de polvilho azedo
1 copo americano de água
1 copo americano de leite
1/2 xícara de óleo
2 ovo
100 g de queijo parmesão ralado
sal a gosto
*Modo de preparo
Comecei com o básico. Coloquei o leite, a água, o óleo e o (não em quantidade suficiente) sal em uma panela pra ferver, mas como eu disse, resolvi fazer o pão de queijo de manhã, logo depois de acordar, e eu não sou do tipo de pessoa que não sente fome de pela manhã, eu diria que, ao contrário, acordo com o estômago roncando. Esperar que os ingredientes começassem a ferver estava me deixando impaciente, então tive a brilhante ideia de tampar a panela pra fervura se adiantar. O resultado é a primeira foto da direita, ali embaixo.
Próximo passo da receita era "escalde o polvilho", mas eu tinha uma grande dúvida: como escaldar polvilho? Imaginei que fosse jogando o polvilho de uma vez, assim, no susto, no leite, óleo, água e sal que estavam muito quentes. Mas errei. Uma pena só descobrir que era pra fazer o contrário, jogar a mistura ferventada no polvilho, e não o contrário, depois de já ter feito a bagunça.
Bem... supus, provavelmente de maneira errônea, que a ordem dos fatores não alteraria o produto e segui em frente. Neste ponto da receita, quase sai no tapa com o meu namorado que queria que eu tirasse a mistura, que acabou de ser escaldada, da panela, colocasse em cima do balcão e amassasse com as mãos! Meia dúzia de gritos depois a massa já tinha esfriado um pouco e eu conseguia manusear pra amassar e sovar.
Dei uma espiada na receita e me dei conta de que os ovos e o queijo ralado ainda não tinham sido usados e, de alguma forma, tinham que ser incorporados à massa. Considerando que a receita já estava toda errada, fazer uma caminha pros ovos e queijo, fechar a massa por cima deles e meter a mão na meleca de polvilho com ovo, era a minha melhor opção.
Amassei e sovei com o objetivo da massa ficar uniforme, mas a fome venceu, ela virou pequenas bolinhas e foi pro forno meio esquisita mesmo.
Longuíssimos 40 minutos depois, meus pães de queijo estavam assados! Douradinhos até, com a consistência exata de pães de queijo, mas um pouco oleosos e com gosto de chuchu... Apelamos pro requeijão e margarina na intensão de que eles emprestassem um pouquinho de sabor aos pães de queijo, mas tudo bem, a fome era tanta que eles ficaram até gostosinhos.
xx
sexta-feira, 13 de setembro de 2013
Berinjela na Panela no Nerdcast 380!!!
Minhas sextas-feiras 13 costumam ser dias bem avessos ao esperado pelos supersticiosos, na verdade, sempre tive ótimas sextas-ferias 13, dias em que tudo dá certo, que coisas boas acontecem, mas hoje foi superação.
Tudo começou lá pelas 10h e pouco da manhã quando uma pessoa que eu não conheço, nunca vi na vida, curtiu a página do Berinjela no facebook. Logo em seguida, mais uma pessoa curtindo a página. Pensei "opa, que legal" e fui dar uma espiada no perfil e não é que a moça ouvia Rapaduracast? Até tweetei sobre o fato. Pouco tempo depois, mais uma pessoa e então mais uma... Óbvio que eu gostei de mais pessoas curtirem a página do blog, mas comecei a suspeitar que alguma perturbação na força tivesse ocorrido. E ocorreu: (leia com a voz empolgada do Jovem Nerd) Berinjela na Panela está no Nerdcast 380!!!!! Mais especificamente o post sobre a peculiar e tão defendida pela legião do pavê de copo, receita de biscoito com leite e achocolatado do Azaghal!
Não só nos links do post, mas na leitura de e-mail e caneladas! Aos 22 minutos, se você quiser ser mais prático, apesar da minha recomendação ser: escute o programa todo.
Abraço pro Slave Roboto que selecionou meu e-mail! E, antes de terminar, deixe-me registrar que fiquei surpresa quando o Jovem Nerd acertou a pronúncia, não só do meu nome, que pra você saberem, escreve com y, Nayra, mas fala Naira, e do meu sobrenome, que se escreve Schall.
WE ARE LEGION!
xx
quinta-feira, 5 de setembro de 2013
Palha Italiana á moda do Azaghal
Hoje é dia de comemorar porque é o meu aniversáriooooo!!
Como eu comemorei? Ficando em casa, usando minha máquina de costura nova pela primeira vez e cozinhando, eeeeeee!
Porém, hoje de manhã, vagando pelo twitter, descobri uma felicíssima coincidência, Azaghal, o senhor da Oceania (se você não saiba de quem eu estou falando, tenho duas coisas pra te dizer: 1. não sei como você pôde viver até agora e 2. acesse o site Jovem Nerd e conheça um dos melhores podcasts do MUNDO, o Nerdcast) também faz aniversário hoje! O que só confirma o fato de que só pessoas muito especiais nascem no dia 5 de setembro.
Então, para me divertir no dia no meu aniversário e homenagear essa pessoa que, junto com todos os outros participantes do nerdcast, vem tornando útil o tempo de deslocamento da minha casa até o trabalho há meses, decidi fazer a papa nojenta que o Azaghal faz e que é muito comentada nos nerdcasts!
A questão é, apesar de falarem muito da tal meleca de nescau com biscoito, ninguém nunca parou num nerdcast pra explicar exatamente como ela é feita, então estou trabalhando aqui com hipóteses, ok?
#partiu
*Ingredientes
Leite
Achocolatado
Bolacha Maisena (que o Azaghal chama de biscoito Maria, e eu tomei a liberdade de supor que é bolacha Maisena)
*Modo de preparo
Se você é uma pessoa atenta notou que não tem nenhuma quantidade na lista de ingredientes. Isso porque depende de quanto açúcar você está disposto a ingerir. Eu optei com colocar aproximadamente meia xícara de leite num potinho de sobremesa, uma colher (sobremesa) de achocolatado e uma quantidade x de biscoito. Desculpem, não contei quantas bolachas eu usei. O importante é que foram consumidas mais bolachas do que eu esperava, acho que, mais ou menos, 1/3 do pacote (!!!).
A grande técnica é quebrar as bolachas, com as mãos mesmo, mas deixar os pedaços bem pequenos, o menor que você conseguir, dessa forma eles absorvem o leite com achocolatado até que relativamente rápido e começam a dar certa consistência à gororoba.
Aí é paciência de quebrar bolachas e esperar o leite ser absorvido por elas, até que o negócio chegue na consistência que você quer. Eu não não gosto de nada com muito líquido, com cara de sopa, então lasquei bolacha no potinho.
A conta é a seguinte, quando mais tempo você deixar a quase farofa de bolacha imersa e quanto mais bolacha você usar, menos com cara de leite com pedaço de bolacha e mais com cara de massa de doce a parada vai ficar.
Pra finalizar, como indicado pelo próprio Azaghal em algum Nerdcast, não sei qual, já ouvi tanto que me perco, quebrei mais uma bolacha e salpiquei mais um pouquinho do achocolatado por cima.
E olha, podem parar de julgar, porque a meleca fica boa mesmo.
Só pra explicar o nome, pra quem não sabe, palha italiana é uma massa de chocolate/brigadeiro/ganache (sei lá) misturada com bolacha maisena quebrada, simplificadamente e tal.
E parabéns pra gente, Azaghal!
xx
Como eu comemorei? Ficando em casa, usando minha máquina de costura nova pela primeira vez e cozinhando, eeeeeee!
Porém, hoje de manhã, vagando pelo twitter, descobri uma felicíssima coincidência, Azaghal, o senhor da Oceania (se você não saiba de quem eu estou falando, tenho duas coisas pra te dizer: 1. não sei como você pôde viver até agora e 2. acesse o site Jovem Nerd e conheça um dos melhores podcasts do MUNDO, o Nerdcast) também faz aniversário hoje! O que só confirma o fato de que só pessoas muito especiais nascem no dia 5 de setembro.
Então, para me divertir no dia no meu aniversário e homenagear essa pessoa que, junto com todos os outros participantes do nerdcast, vem tornando útil o tempo de deslocamento da minha casa até o trabalho há meses, decidi fazer a papa nojenta que o Azaghal faz e que é muito comentada nos nerdcasts!
A questão é, apesar de falarem muito da tal meleca de nescau com biscoito, ninguém nunca parou num nerdcast pra explicar exatamente como ela é feita, então estou trabalhando aqui com hipóteses, ok?
#partiu
*Ingredientes
Leite
Achocolatado
Bolacha Maisena (que o Azaghal chama de biscoito Maria, e eu tomei a liberdade de supor que é bolacha Maisena)
*Modo de preparo
Se você é uma pessoa atenta notou que não tem nenhuma quantidade na lista de ingredientes. Isso porque depende de quanto açúcar você está disposto a ingerir. Eu optei com colocar aproximadamente meia xícara de leite num potinho de sobremesa, uma colher (sobremesa) de achocolatado e uma quantidade x de biscoito. Desculpem, não contei quantas bolachas eu usei. O importante é que foram consumidas mais bolachas do que eu esperava, acho que, mais ou menos, 1/3 do pacote (!!!).
A grande técnica é quebrar as bolachas, com as mãos mesmo, mas deixar os pedaços bem pequenos, o menor que você conseguir, dessa forma eles absorvem o leite com achocolatado até que relativamente rápido e começam a dar certa consistência à gororoba.
Aí é paciência de quebrar bolachas e esperar o leite ser absorvido por elas, até que o negócio chegue na consistência que você quer. Eu não não gosto de nada com muito líquido, com cara de sopa, então lasquei bolacha no potinho.
A conta é a seguinte, quando mais tempo você deixar a quase farofa de bolacha imersa e quanto mais bolacha você usar, menos com cara de leite com pedaço de bolacha e mais com cara de massa de doce a parada vai ficar.
Pra finalizar, como indicado pelo próprio Azaghal em algum Nerdcast, não sei qual, já ouvi tanto que me perco, quebrei mais uma bolacha e salpiquei mais um pouquinho do achocolatado por cima.
E olha, podem parar de julgar, porque a meleca fica boa mesmo.
Só pra explicar o nome, pra quem não sabe, palha italiana é uma massa de chocolate/brigadeiro/ganache (sei lá) misturada com bolacha maisena quebrada, simplificadamente e tal.
E parabéns pra gente, Azaghal!
xx
terça-feira, 20 de agosto de 2013
Garimpo Gourmet Craft+Design 2013
Quem lembra do Garimpo Gourmet na Craft+Design 2012, quando eu fiz uma busca pelas coisas de cozinha e relacionados na feira, tirei fotos, conversei com os(as) artistas, peguei cartão, contei do blog e fiz um post bem lindo e completo?
Pois bem... a segunda edição desse ano da feira aconteceu praticamente em dias úteis, só o último dia (que terminou 3 horas mais cedo que os demais), foi no sábado. Sorte minha, que pude comparecer. Mas planejamento foi uma palavra que eu esqueci dessa vez. Fui dormir tarde na sexta por causa do treino, esqueci de colocar o celular pra despertar, não sabia que roupa colocar e resultou que eu cheguei meio tarde na Craft e me atropelei toda. Aí, inocentemente, achei que poderia tirar fotos das coisas ~mais~ legais e pegar as coisas legais que eu não consegui fotografar no site dos expositores, que deveriam estar no catálogo da feira. Ledo engano. Nem todos os sites são bons ou tem os produtos que estavam expostos na feira, seja porque eram lançamento e o site ainda não foi atualizado ou sei lá eu porque.
Logo, este post não ficará tão bacana quanto eu gostaria, nem todas as fotos são minhas, mas...
Foi!
1. Greghi Design
O pessoal da Greghi já participou de algumas, se não todas, Crafts que eu já fui. Eles trabalham com cerâmica e louças, que são produtos super tradicionais e poderiam ser bem tediosos, mas as estampas divertidas e criativas quebram qualquer caretice que as peças poderiam ter. Conjuntinho de chá com formigas desenhadas e pratos com estampa de caveira são só alguns exemplos. Nessa edição eles lançaram esses pratos com personalidades como Dali, Frida Kahlo e Andy Warhol que eu achei SEN-SA-SI-O-NAL. Apesar de ver muitos pratos lindos por aí, inclusive na Craft, nunca pensei em decorar uma parede da minha casa com quadros-pratos, mas esses, em especial, me fizeram considerar a ideia.
2. Cumaru Estúdio de Arte e Design
Nem devia falar da Cumaru porque eu não sou exatamente imparcial, já que trabalhei com a Yvoty, designer da marca, por uns dois anos, ainda faço pequenos trabalhos esporádicos e, bom, somos amigas. Mas a questão é que, a cada feira, a Cumaru está com mais coisas lindas, legais e bonitas para cozinha.
De potinhos de cerâmica decorados em embalagens antigas de manteiga, achocolatado e muitas outras, a avental, panos de prato e latinhas.
O site ainda não tem todos os lançamentos, mas lá tem todos os contatos do estúdio e show room, é só mandar um olá.
3. Il Casalingo
Não me lembro delas de outras feiras, mas ADOREI! Adorei o que? Tudo! o Estande decorado com paletes e uma placa perfurada lá no fundo como se fosse uma lousa, o site que é todo lindo e delicado, com fotos muito bem tiradas dos produtos e, lógico, os produtos em si, aventais, panos de prato muito amor, jogos americanos, toalha para pic-nic, todos. Além de lindos, são feitos, obviamente, com muito carinho!
4. Noventa e Nove Colibris Design
Well, well, infelizmente durante meu passeio fotográfico pela Craft não tinha ninguém nesse estande e o pessoal dos estantes ao redor não sabiam onde o dono tinha ido então não consegui conversar com ele(a), mas achei tão diferente, coloridas (adoro coisas coloridas) e bonitas essas tampas de bolo que fotografei.
5. Live Trace
Passei na velô por esse estande também, já que estava cheio de clientes pra atender e não seria eu a atrapalhar as vendas de ninguém.
Agora, responda-me: quem não tem montes de tralhas espalhadas, não só pela cozinha, que ficariam lindas e organizadas nesses caixotes? Eu tenho! Até porque eles não tem só esses caixotes grandes, tem pequeno, tem médio e tem banquinhos!
6. Estampa Brasil
O Estampa Brasil era um dos estandes mais coloridos da Craft! Cheio de coisas bonitas, com flores alegres e vistosas, entre elas jogos americanos, sousplat e esses aventais LINDOS! Apesar de amar meu avental do Berinjela na Panela, consigo muito me imaginar cozinhando com esses aqui de baixo.
7. Caixa Filosofal
Entrei no site da Caixa Filosofal antes de ir pra Craft porque não lembrava deles de outras feiras. Na verdade eles não tem nada diretamente relacionado à cozinha ou culinária, mas os quadrinhos são TÃO lindos e TÃO bem feitos que eu fui obrigada a colocá-los na lista, até porque, nada impede que, futuramente, eles façam quadrinhos especialmente para a cozinha, já que eu dei a dica pro moço que estava no estande pegando os pedidos.
O site é loja, então aproveite.
Tcharam! É isso, em breve parte 2 com as coisas lindas que eu, infelizmente, não consegui fotografar. Aguardem!
xx
Pois bem... a segunda edição desse ano da feira aconteceu praticamente em dias úteis, só o último dia (que terminou 3 horas mais cedo que os demais), foi no sábado. Sorte minha, que pude comparecer. Mas planejamento foi uma palavra que eu esqueci dessa vez. Fui dormir tarde na sexta por causa do treino, esqueci de colocar o celular pra despertar, não sabia que roupa colocar e resultou que eu cheguei meio tarde na Craft e me atropelei toda. Aí, inocentemente, achei que poderia tirar fotos das coisas ~mais~ legais e pegar as coisas legais que eu não consegui fotografar no site dos expositores, que deveriam estar no catálogo da feira. Ledo engano. Nem todos os sites são bons ou tem os produtos que estavam expostos na feira, seja porque eram lançamento e o site ainda não foi atualizado ou sei lá eu porque.
Logo, este post não ficará tão bacana quanto eu gostaria, nem todas as fotos são minhas, mas...
Foi!
O pessoal da Greghi já participou de algumas, se não todas, Crafts que eu já fui. Eles trabalham com cerâmica e louças, que são produtos super tradicionais e poderiam ser bem tediosos, mas as estampas divertidas e criativas quebram qualquer caretice que as peças poderiam ter. Conjuntinho de chá com formigas desenhadas e pratos com estampa de caveira são só alguns exemplos. Nessa edição eles lançaram esses pratos com personalidades como Dali, Frida Kahlo e Andy Warhol que eu achei SEN-SA-SI-O-NAL. Apesar de ver muitos pratos lindos por aí, inclusive na Craft, nunca pensei em decorar uma parede da minha casa com quadros-pratos, mas esses, em especial, me fizeram considerar a ideia.
2. Cumaru Estúdio de Arte e Design
Nem devia falar da Cumaru porque eu não sou exatamente imparcial, já que trabalhei com a Yvoty, designer da marca, por uns dois anos, ainda faço pequenos trabalhos esporádicos e, bom, somos amigas. Mas a questão é que, a cada feira, a Cumaru está com mais coisas lindas, legais e bonitas para cozinha.
De potinhos de cerâmica decorados em embalagens antigas de manteiga, achocolatado e muitas outras, a avental, panos de prato e latinhas.
O site ainda não tem todos os lançamentos, mas lá tem todos os contatos do estúdio e show room, é só mandar um olá.
Não me lembro delas de outras feiras, mas ADOREI! Adorei o que? Tudo! o Estande decorado com paletes e uma placa perfurada lá no fundo como se fosse uma lousa, o site que é todo lindo e delicado, com fotos muito bem tiradas dos produtos e, lógico, os produtos em si, aventais, panos de prato muito amor, jogos americanos, toalha para pic-nic, todos. Além de lindos, são feitos, obviamente, com muito carinho!
4. Noventa e Nove Colibris Design
Well, well, infelizmente durante meu passeio fotográfico pela Craft não tinha ninguém nesse estande e o pessoal dos estantes ao redor não sabiam onde o dono tinha ido então não consegui conversar com ele(a), mas achei tão diferente, coloridas (adoro coisas coloridas) e bonitas essas tampas de bolo que fotografei.
5. Live Trace
Passei na velô por esse estande também, já que estava cheio de clientes pra atender e não seria eu a atrapalhar as vendas de ninguém.
Agora, responda-me: quem não tem montes de tralhas espalhadas, não só pela cozinha, que ficariam lindas e organizadas nesses caixotes? Eu tenho! Até porque eles não tem só esses caixotes grandes, tem pequeno, tem médio e tem banquinhos!
6. Estampa Brasil
O Estampa Brasil era um dos estandes mais coloridos da Craft! Cheio de coisas bonitas, com flores alegres e vistosas, entre elas jogos americanos, sousplat e esses aventais LINDOS! Apesar de amar meu avental do Berinjela na Panela, consigo muito me imaginar cozinhando com esses aqui de baixo.
7. Caixa Filosofal
Entrei no site da Caixa Filosofal antes de ir pra Craft porque não lembrava deles de outras feiras. Na verdade eles não tem nada diretamente relacionado à cozinha ou culinária, mas os quadrinhos são TÃO lindos e TÃO bem feitos que eu fui obrigada a colocá-los na lista, até porque, nada impede que, futuramente, eles façam quadrinhos especialmente para a cozinha, já que eu dei a dica pro moço que estava no estande pegando os pedidos.
O site é loja, então aproveite.
Tcharam! É isso, em breve parte 2 com as coisas lindas que eu, infelizmente, não consegui fotografar. Aguardem!
xx
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Tomate recheado com ricota
Essa receita vem de quando minha mãe, antes de casar, fez Peso Ideal. Não sei se tem Peso Ideal ainda hoje, mas Vigilantes do Peso eu sei que tem e é praticamente a mesma coisa. Fizemos a primeira vez há alguns anos, quando eu entrei numa de dieta dos pontos. Mas nem perde seu tempo torcendo o nariz achando que essa é uma dessas receitas sem gosto de quem faz dieta, porque não é, tá? Aliás, quem faz ou já fez reeducação alimentar, sabe que essa parada de "comida sem gosto de dieta" é uma baboseira sem fim.
Há, claro, não tem ingredientes nem modo de preparo oficial, é uma daquelas receitas que você faz e vai inventando durante o processo.
*Ingredientes
10 tomates
salsinha
Aproximadamente 1 Kg de ricota
Maionese
*Modo de preparo
Deu pra ver, pela lista dos ingredientes, que esta é uma receita muito precisa, só que não. Na verdade as quantidades dependem de quantas pessoas vão comer, quanto você gosta de salsinha, quanto você quer de maionese e se você quer, ou não, que sobre ricota temperada pra passar no pão.
Quantidades que variam de acordo com quem cozinha a parte, vamos ao processo.
Essa receita começou no mercado, já que não tinha nem tomate, nem salsinha, nem nenhum dos ingredientes em casa, então fui com o Lucas comprar. Deixa eu falar que me senti muito gente grande tendo que escolher, lavar e cortar a salsinha, invés de pegar do potinho de salsinha congelada da minha mãe, tá?
Sem querer fazer jaba free, mas já fazendo, usei a ricota da Qualitá. Não é aquela ricota seca, farelenta que precisa de um vidro grande de maionese pra diluir a textura de papelão, muito pelo contrário, então, fica a dica.
Depois de cortar a salsinha bem pititica, quebrei a ricota, com a mão mesmo, num pote grande o suficiente pra acomodar todos dos ingredientes, obvio. Coloquei um punhado de salsinha e, o que eu chuto muito aproximadamente, três colheres de sopa de maionese.
Antes que eu seja atacada por usar maionese, eu explico, poderia ter usado iogurte natural, mas na última tentativa ele não cumpriu com suas obrigações de deixar a ricota comestível, então fiz uma análise das tabelas nutricionais das maioneses antes de comprar e optei pela que tinha menos calorias, menos gordura, menos sódio, menos tudo, ok?
Misturei tudo e temperei com sal e suco de meio limão.
Agora vem a parte mais chata da receita, deixar o tomate oco. Se você tiver uma técnica que faça essa tarefa ficar mais fácil, compartilha cazamiga, porque eu não tenho. Fiz assim: cortei uma tampinha do tomate, com uma faca fui seguindo a circunferência dele, sem deixar a bordinha muito fina e com uma colherzinha de chá, eventualmente com meus dedinhos mesmo, cavoquei pra tirar as sementes e o interior do tomate pra caber bastante ricota.
Ao repetir esse procedimento dez vezes, passei pra parte final: entupir os tomatinhos com ricota. Usei uma colher e, ah vá, não preciso explicar como, né?
Pra ficar simpático, coloquei uma folhinha de salsinha em cima de cada tomate, mas não precisa.
Cabou! Só comer agora.
Dica final: eu faria ricota a mais pra sobrar e passar no pão.
xx
Há, claro, não tem ingredientes nem modo de preparo oficial, é uma daquelas receitas que você faz e vai inventando durante o processo.
*Ingredientes
10 tomates
salsinha
Aproximadamente 1 Kg de ricota
Maionese
*Modo de preparo
Deu pra ver, pela lista dos ingredientes, que esta é uma receita muito precisa, só que não. Na verdade as quantidades dependem de quantas pessoas vão comer, quanto você gosta de salsinha, quanto você quer de maionese e se você quer, ou não, que sobre ricota temperada pra passar no pão.
Quantidades que variam de acordo com quem cozinha a parte, vamos ao processo.
Essa receita começou no mercado, já que não tinha nem tomate, nem salsinha, nem nenhum dos ingredientes em casa, então fui com o Lucas comprar. Deixa eu falar que me senti muito gente grande tendo que escolher, lavar e cortar a salsinha, invés de pegar do potinho de salsinha congelada da minha mãe, tá?
Sem querer fazer jaba free, mas já fazendo, usei a ricota da Qualitá. Não é aquela ricota seca, farelenta que precisa de um vidro grande de maionese pra diluir a textura de papelão, muito pelo contrário, então, fica a dica.
Depois de cortar a salsinha bem pititica, quebrei a ricota, com a mão mesmo, num pote grande o suficiente pra acomodar todos dos ingredientes, obvio. Coloquei um punhado de salsinha e, o que eu chuto muito aproximadamente, três colheres de sopa de maionese.
Antes que eu seja atacada por usar maionese, eu explico, poderia ter usado iogurte natural, mas na última tentativa ele não cumpriu com suas obrigações de deixar a ricota comestível, então fiz uma análise das tabelas nutricionais das maioneses antes de comprar e optei pela que tinha menos calorias, menos gordura, menos sódio, menos tudo, ok?
Misturei tudo e temperei com sal e suco de meio limão.
Agora vem a parte mais chata da receita, deixar o tomate oco. Se você tiver uma técnica que faça essa tarefa ficar mais fácil, compartilha cazamiga, porque eu não tenho. Fiz assim: cortei uma tampinha do tomate, com uma faca fui seguindo a circunferência dele, sem deixar a bordinha muito fina e com uma colherzinha de chá, eventualmente com meus dedinhos mesmo, cavoquei pra tirar as sementes e o interior do tomate pra caber bastante ricota.
Ao repetir esse procedimento dez vezes, passei pra parte final: entupir os tomatinhos com ricota. Usei uma colher e, ah vá, não preciso explicar como, né?
Pra ficar simpático, coloquei uma folhinha de salsinha em cima de cada tomate, mas não precisa.
Cabou! Só comer agora.
Dica final: eu faria ricota a mais pra sobrar e passar no pão.
xx
quarta-feira, 7 de agosto de 2013
Inspiração - Cozinha para 2
Já há algum tempo, o Lucas, meu namorado, me apresentou um canal no youtube, o Cozinha para 2.
Sem brincadeira nenhuma, é o canal mais lindo que eu já vi! Da pra sentir o carinho e dedicação que o casal, donos do canal, tem com os vídeos. São tão bem feitos e lindos que vale apena assistir mesmo se você for daquele tipo de pessoa que não consegue esquentar leite se não tiver microondas!! Até porque, além dos vídeos serem bem cutinhos, as receitas são super fáceis.
Canal inspiração pra um (super-mega) futuro canal do Berinjela na Panela.
xx
Sem brincadeira nenhuma, é o canal mais lindo que eu já vi! Da pra sentir o carinho e dedicação que o casal, donos do canal, tem com os vídeos. São tão bem feitos e lindos que vale apena assistir mesmo se você for daquele tipo de pessoa que não consegue esquentar leite se não tiver microondas!! Até porque, além dos vídeos serem bem cutinhos, as receitas são super fáceis.
Canal inspiração pra um (super-mega) futuro canal do Berinjela na Panela.
xx
terça-feira, 6 de agosto de 2013
Cookie Melting Moments
Estou sentindo saudades de ter pique para cozinhar coisas que eu sei que não darão certo e ter conteúdo novo para alimentar este precioso blog, mas como não tá fácil pra ninguém, ainda mais ultimamente com treinos de roller derby (quem quiser infos, por favor, entre em contato) e trabalho longe de casa, então vou de receita que já ta aí, feita há um tempão, mas continua inédita!
Essa receita veio de um livro que ganhei de aniversário das minhas amigas Ana Paula, Marília e Renata. Tenho que confessar que, por ter começado a reeducação alimentar pouco depois de ganhar o livro, não consegui aproveitá-lo como poderia, mas livro de receita não se perde, se guarda pra usar depois.
O fato é que decidi fazer uma das receitas, que me pareceu bem simples, o cookie Melting Moments.
*Ingredientes
200 gr de manteiga em temperatura ambiente
3/4 de xícara (chá) de açúcar de confeiteiro
1 xícara (chá) de farinha de trigo
1 xícara (chá) de amido de milho
1/2 colher (chá) fermento em pó
1/2 xícara (chá) de geleia de framboesa (ou de uva, ou de morango, ou de amora, ou de laranja...)
*Modo de preparo
Na receita diz pra preaquecer o forno. Preaqueci? Olha, sendo muito franca com você, não me lembro, faz tempo mesmo que fiz essa receita, mas provavelmente não.
Depois diz pra bater o açúcar de confeiteiro e a manteiga. Bati. Tô pegando as manhas da manteiga molenga. Próximo passo é peneirar a farinha o amido de milho e o fermento juntos. Depois da minha lamentável experiência com o Macaron passei a respeitar mais as instruções da receita por mais nhé que elas me pareçam, quer dizer, peneirar farinha? Mas peneirei.
Juntei os pós bem soltinhos à massaroca de manteiga e bati, bati, bati até misturar bem.
A partir daí aquele trabalho braçal. Comecei a enrolar as bolinhas o mais rápido que eu conseguia, porque tinha massa pra dedéu, mas mesmo assim minha mãe, ao ver que a massa estava começando a crescer dentro do pote da batedeira, se apiedou de mim e veio me ajuda. Enrolamos todas as bolinhas, e colocamos na assadeira, medindo a distância pra elas não grudarem, imaginem o quão surpresa fiquei ao abrir o forno e ver que nossas bolinhas tinham virado cookies da MariMoon?
Acostumada como estou a ver minhas comidas ficarem esquisitas, mas com gosto bom no frigir dos ovos, segui em frente. Esperei esfriar e fiz os sanduíches de bolachinhas/cookies com recheio de geleia de amora.
Pergunta se sobrou?
domingo, 7 de abril de 2013
Gleia de Blue Berry
Eu nunca planejei fazer geleia de blue berry. Não acordei um lindo dia e decidi comprar essas frutinhas de quase R$100,00 o quilo e fazer duas colheres de sopa de geleia. No entanto, eu fui, despretensiosamente, ao Mercado Municipal de São Paulo no fim do ano passado. Farofa. Enfiamos metade da família (10 pessoas) numa kombi e o itinerário que começou no Ceasa, acabou no Mercadão. No Ceasa tudo correu tranquilamente e eu só adquiri 10 cactos pela bagatela de R$ 15,00. Já no mercadão fui ludibriada pelas cores, formas e impecável organização das frutas e comprei não só uns R$ 12,00 de blue berry, pouco mais de 100g, e... uma pitaia, UMA PITAIA, apenas uma, que eu nem vou falar quanto custou porque já ouvi piadinhas demais por causa desse deslize...
Pelo menos a pitaia era gostosa. Diferente do blue berry, cujo gosto é quase insignificante e come-lo puro não fazia o menor sentido. Fui procurar receitas, mas a quantidade que eu comprei era insuficiente pra quase todas elas, logo, o mirtilo virou geleia!
*Ingredientes
100g de Blue Berry/Mirtilo (ou a quantidade que você tiver disponível)
100g de açúcar (ou a mesma quantidade que você usar de blue berry)
Suco de meio limão
*Modo de preparo
Inutilmente, cada vez que eu decidia fazer geleia, ia procurar uma receita daquela fruta específica. Besteira! Receita de geleia é isso que está aqui em cima: a fruta, muito açúcar e um tequinho de limão. Algumas até colocam outras coisas, mas não acho que tem como dar errado se usar esses três ingredientes, a não ser, claro, que você decida fazer geleia de banana, aí não vai dar certo mesmo.
Então vamos à receita universal da geleia. Coloque a fruta em uma panelinha, coloque o açúcar na mesma panelinha, coloque o limão na panelinha em que você colocou a fruta e o açúcar e cozinhe em fogo baixo, sem parar de mexer, até que a fruta comece a soltar um caldinho, derreta e vire geleia!
Acho que aí está o grande segredo da geleia, saber quando a fruta, o açúcar e o limão, deixaram de ser ingredientes separados e viram geleia efetivamente, porque geleia não é nem muito líquida nem muito dura e achar esse ponto talvez seja a coisa... menos fácil, porque não chega a ser complicado, em fazer geleia: achar esse ponto. Mas, experiência própria, prefira tirar a geleia do fogo antes do ponto, assim se ela continuar aguada quando esfriar é só colocar tudo de volta na panelinha e continuar cozinhando e mexendo até que fique bom de verdade. Foi o que aconteceu na minha primeira tentativa de fazer geleia de morango.
Tenho que dizer que fazer geleia com o blue berry foi uma brilhante ideia pra salvar os quase R$ 12,00 que eu investi em pouquíssima fruta. :)
xx
domingo, 3 de março de 2013
Pepino em conserva
Vou pular a introdução que explicaria o motivo de tanto tempo sem postar e resumir a: num tá dando! :)
Essa "receita" foi minha avó quem me deu. No carro. Ela falando e eu correndo pra anotar as coisas básicas no celular. Mas é tããão difícil que se eu não tivesse anotado talvez daria no mesmo.
Momento sinceridade [on]
Fazem meses que essa conserva foi feita, terei que puxar com vontade da memória como foi executa-la, mas vamos lá.
Momento sinceridade [off]
*Ingredientes
Pepino chines (pra essa receita eu comprei 4, mas vai da quantidade de conserva que você quer fazer)
3 copos de água
1 copo de vinagre
2 colheres (sopa) de açúcar
1 colher (sopa) de sal
Tempero a gosto: cebola, alho, folha de loro, orégano, alecrim, etc.
*Modo de preparo
Desculpe, se você não é um cheff de cozinha renomado essa receita não é pra você... HAHAHA.
Ok. Parei.
Como essa receita veio de boca para celular não tenho como colocar um link direcionando pro modo de preparo original e mais organizada do que essa bagunça de explicação que eu faço aqui, mas juro que vou tentar ser didática.
Segundo minha avó o primeiro passo é lavar os pepinos e cortar em pedaços. Eu cortei o pepino em quatro pedaço (horizontais) e depois cada pedaço em mais quatro pedaços (longitudinais...), mas no fim achei que o pepino podia ter ficado mais comprido.
Próximo passo é colocar os pedaços de pepino em um pote e salgá-los. Eu peguei um potinho, mas pode ser uma travessa, um prato, qualquer lugar onde os pepinos não escorreguem. Fiz camadas de pepino jogando sal por cima, então ficou, uma camada de pepino sal, bastante sal, outra camada de pepino, sal e assim até acabar o pepino.
Agora que você já leu muitas vezes a palavra pepino vai poder esquecer dele um pouquinho, porque ele tem que ficar salgando por pelo menos 1 hora, e você vai aproveitar pra fazer a água temperada que vai mantê-los conservados.
Muito simples. Só colocar tudo em uma panelinha, água, vinagre, sal, açúcar e os temperos; eu coloquei meia cebola, um dente de alho, três folhas de loro, um punhado de orégano, uns cinco talinhos de alecrim e mais umas folhas que eu não sei bem o que eram, mas estavam no quintal e minha mãe aprovou... prometo que na próxima serei mais exata com as quantidades... :(
Aí liga o fogo e deixar a mistura esquentar e ferver por uns dez minutos, ou até você achar que o cheirinho bom de tempero já invadiu a casa toda.
Coe a água, porque você não quer orégano olhado na sua conserva, e vamos voltar pro pepino.
Não sei dizer se o certo é lavar o sal do pepino antes de colocar na conserva, mas me pareceu mais... sensato, então eu fiz. Com o escorredor de macarrão tirei o excesso de sal do pepino, num antigo pote de palmito ajeitei os pedacinhos do pepino pra caber mais e ficar mais bonito e completei o vidro com a água temperadinha. Aí acabou! Só esperar esfriar e colocar na geladeira. Quanto mais tempo o pepino ficar na conserva antes de comer, mais ele absorve o sabor do tempero e mais gostoso ele fica! :)
Dica: da pra fazer conversa de várias coisas, pepino, cenoura, cebola, alho e fica tudo ÓTIMO! Vale tentar. E usar vinagre de vinho também é uma boa ideia. :)
xx
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