segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Hambúrguer Caseiro

Ainda da tempo de fechar 2014 com post novo? Foi o que eu pensei.

Amigs, to aqui pra contar pra você que dá pra substituir PARA SEMPRE o hambúrguer industrializado nojentão da sua alimentação. Hambúrguer caseiro é possível e, mais do que isso, é fácil! Vejam só.

Receita original: Manual do Mundo

*Ingredientes
 ½ kg de carne moída (pode ser patinho, que tem pouca gordura)
1 cebola média
1 ovo
Cebolinha
Salsinha Coentro
Sal
Pimenta do reino (desculpa gente, meta pra 2015 é comprar um moedor de pimenta)


*Modo de preparo
Como eu disse, fácil! Mais fácil que cozinhar arroz, mais simples que fritar um ovo!
Piquei a cebola, que miraculosamente não me arrancou nenhuma lágrima, a cebolinha e o que eu achei que fosse salsinha (descobri quando já estava fritando os hambúrgueres que era coentro) bem pequenininhos. Coloquei a carne, o ovo e os temperos acrecidos de sal numa tigela, essa amarela que você já deve estar cansado de ver por aqui, e misturei tudo até o tempero incorporar bem na carne.
Metade do processo já foi, tá?
Antes de começar a fritar os hambúrgueres dividi, no olho mesmo, a "massa" em 8 pelotinhas quase iguais, pra não correr o risco de fazer 7 hambúrgueres e sobrar um filhotinho. 
Não tenho aquelas formas de hambúrguer que deixam eles redondinhos, retinhos e todos iguais, mas né? Qual a graça de fazer o negócio em casa se não for pra manter a pegada homemade inclusive no formato? Peguei as pelotinhas e fui achatando e moldando, tentando deixá-las arredondadas.
Diferente da pé-rapada que voz fala, minha mãe tem uma frigideira de dar inveja até no Edu Guedes, então nem de óleo eu precisei. Como o hambúrguer caseiro fica mais grossinho que o industrializado, deixei a frigideira tampada por uns minutinhos pra parada não ficar crua e nojentassa por dentro.
E acabou. Já pode comer!

Aqui em casa ainda tentamos a receita secreta de maionese da minha avó, mas não rolou, tivemos que nos conformar com maionese normal (blargh), mas o hambúrguer foi APROVADÍSSIMO!
Já pensou se colocar queijo gorgonzola na carne??!


Peço desculpas por esse x-salada mal produzido, era a fome.

xx

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

Biscoitos pra cachorrinhos

A industria pet vem pirando e provavelmente seguirá com vários parafusos a menos por muitos anos a fio. Donos fazem festas de aniversário pro seus cães em buffets, convidam outros cães, enfiam o totó numa roupa ~chic~ e torcem pro seu cãozinho cheirar uns rabinhos e fazer amigos, enquanto o cachorro pensa "mano, eu só queria um osso bem grande e um gramadão pra eu fazer uns buracos, arrrgh". 

Mas quem sou eu pra julgar quem trata animais de estimações como crianças quadrúpedes peludas??? Exatamente, ninguém. Então encontrei meus próprios meios de mimar meus cachorrinhos, cozinhando pra eles! Tem alguma coisa que agrade mais um cão do que comida? Eu acho que não.

E já adianto que encontrei outra receita, dessa vez com legumes, quando essa leva for totalmente consumida pelos peludos, faço a outra.

Receita no Pequenos Monstros

*Ingredientes
1 e 1/2 banana madura
1 ovo
1 colher de sopa de manteiga sem sal
2 colheres de sopa de mel
1 xícara de aveia em flocos 
1 colher de chá de canela em pó
2 colheres de chá de farinha de linhaça (se a receita for para gatos, não colocar)
Até 2 xícaras de farinha de trigo integral

*Modo de preparo
Receita fácil, receita de boa, só ter um teco de boa vontade que você faz.

Cortei a banana no meio no sentido do comprimento, de uma ponta a outra, depois piquei cada um das metades da banana, porque ia ter que incorporá-la na massa no muque, então quanto menor o pedaço, mais fácil a tarefa. Aí, coloquei o ovo, a margarina - eu nunca tenho manteiga em casa -, o mel, a aveia em flocos, a canela - só porque eram pros cachorros, se fosse pra mim poderia ter, opa, esquecido dela - e a mísera quantidade de farinha de linhaça - que obviamente é cara e difícil de encontrar pra comprar, eu sei, quem comprou pra mim foi minha mãe e encontrou no mercado em Caieiras, então deve ter em Extras e Carrefours da vida. 
Agora a ordem é amassar todos os ingredientes e ir colocando a farinha de trigo integral aos poucos até tudo misturar e virar uma massa bonita que desgrude do pote e das mãos. Pra não falar que eu estou te iludindo, isso não é pão, é um biscoito, não ache que a massa vai ficar fofinha e com textura mate, o importante é ela desgrudar do pote, das suas mãos, da bancada, que tem que ser enfarinhada, e do rolo de macarrão, que também tem que estar bem servido de farinha, ok?
A partir daqui, procedimento básico de biscoito. Enfarinhar uma superfície lisa, de preferência não porosa, tipo um balcão ou pia, ou bancada, whatevz, abrir a massa até ela ficar com uns 5 milímetros - não precisa medir, pelo amor, vai no zoiômetro - e cortar os biscoitinhos. Fiquei meio abalada por não ter forminha de ossinho, mas superei logo.
Se você tiver papel manteiga pra forrar a forma é hora de festejar!!!!!11!! AEW! Mas eu não tinha, untei com margarina e farinha mesmo e levei pro forno baixo pra assar pelo que me pareceu diaaazzzZZzz, mas que na verdade devem ter sido uns 40 minutos.

Biscoitinhos assados e já frios, momento da verdade, momento de tenção. A galera da calda abanante ia gostar? Considerando que se não gostassem eles iam cheirar, olhar pra mim com cara de "uhn..." e procurar alguma coisa mais bacana pra fazer, em vez de serem gentis e comerem mesmo assim enquanto sorriem e acenam. O temor era válido.
Meu primeiro cliente era ridículo de fácil: o Pirulito. Pirulito come 99,9% das coisas do mundo, comestíveis ou não, fica ensandecido com comida e tem um 6º sentido apuradíssimo que berra quando a comida que estamos manuseando realmente é pra ele. Mal tirei o biscoito do forno e ele apareceu com as orelhas em pé me olhando inquisidoramente. Com ele foi sucesso na primeira farejada!
O desafio estava no meu segundo cliente: a Princesa. Nunca na história desse país um nome descreveu tão bem a personalidade de um cão. Princesa é fofa, meiga, delicada e fresca. Tem o estômago fraco, cheia dos não-me-rele-não-me-toque, só come pão se tiver uma manteiguinha, um patêsinho, pão puro ela passa e o Pirulito abocanha. Se ela comesse o biscoito, eu ia comer também. Na primeira investida ela negou, cheirou, fez que ia pegar, mas foi dar uma volta e me deixou com o biscoito na mão. Na segunda ela estava deitada de boas no tapete da sala, fui sagaz, conhecendo a madame quebrei o biscoito em dois e coloquei do lado dela. Olhou, deu uma cheiradinha, fez que não ligava, cheirou de novo, já tava até quebradinho, ela não tinha muito a perder, quebrou a metade do biscoito em mais dois pedaços e comeu... Mais um pedacinho, ainda desconfiada, a outra metade já não foi quebrada. Pra garantir, dei mais um biscoitinho pra ela, inteiro dessa vez e COMEU!! A partir daí foi fácil, ela nem cheirava mais!

Se até a chata comeu, seu cachorrinho vai se morrer por esse agradinho! :)



sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Brigadeiro de Caipirinha

E hoje já é meu aniversário de novooooooooooooooo! E olha só, estou fazendo as MESMÍSSIMAS coisas que eu fiz ano passado, estou em casa, estou cozinhando e vou usar minha máquina de costura, que já não é tão nova assim, pra fazer as lições de casa do curso de costura.
Quanta previsibilidade. Principalmente pra alguém que está completando 1/4 de séculooooOOo!
Mas não importa, aniversário, assim como todas essas datas em que se presenteia alguém, também deve ser uma jogada de marketing.

Ano passado tive uma sacada que rendeu muito mais visualizações que esse humilde blog já sonhou em ter, fiz o famoso e prestigiado Pavê de Copo, para homenagear não só a mim, mas Azaghal, rei da Oceania, com quem divido este dia, com alguns aninhos de atraso.
Não ia rolar essa sacada de novo.
Então, depois de MUITA reflexão, escolhi fazer o brigadeiro de caipirinha do ICKFD! Porque brigadeiro é doce de aniversário e de caipirinha pra mostrar que aqui não tem mais criança.



*Ingredientes
1 lata de leite condensado
50 gramas de chocolate branco picado
1 colher (sopa) de manteiga
Raspas de limão siciliano ou taiti
4 colheres (sopa) de pinga ou vodca
1 colher (chá) de essência de limão (opcional)
Açúcar granulado e raspas de limão para passar os docinhos

*Modo de preparo
Mesmo sendo um brigadeiro de ~caipirinha~ ainda é um brigadeiro então, passos básicos, leite condensado, manteiga, chocolate branco na panela, raspas de limão e, não sei se podia, mas além desses ingredientes, coloquei um pouquinho de sumo de limão, bem pouco, umas 6 ou 7 gotas. Aí mexi até chegar em ponto de brigadeiro, ou seja, até ver o fundo da panela. Se você estiver em dúvida se já ta bom ou não, deixa mais um pouquinho só pra garantir, melhor ele ficar mais durinho do que molenga como o meu acabou ficando.
Tirei do fogo, coloquei a ~bibida~, misturei bem e voltei pro fogo pra ferver e cozinhar mais um pouquinho.
Tenho uma teimosia incontrolável que me impede de seguir alguns passos simples das receitas, passos que a minha ~vasta experiência~ considera desnecessária, tipo peneirar a farinha antes de incorporá-la na massa. Essa receita dizia pra eu colocar o brigadeiro pra gelar num recipiente untado com manteiga. A V.E. (vasta experiência) apitou, mas tava tão facinho de passar manteiga no prato que eu cedi.
Depois de já ter esfriado bastante, levei o brigadeiro pra geladeira e deixei gelar por umas 3 horas. Não enrolava brigadeiro desde os meus 13 ou 14 anos, quando fizemos as últimas festas de aniversário minha e da minha irmã aqui em casa, mas lembro das técnicas, untar a mão com margarina, usar uma colher pra pegar o brigadeiro e fazer uma bolinha, jogar no granulado, que nesse caso era açúcar cristal (que eu supus ser a mesma coisa que açúcar granulado) com raspas de limão, e colocar na forminha de brigadeiro. Consegui realizar esse processo todo quase impecavelmente, eu não tinha forminha, então coloquei num prato e eu errei o ponto do brigadeiro e ele ficou mole, deu pra fazer as bolinhas, mas elas ficaram meio sensíveis ao toque.

Tirando a consistência de brigadeiro de colher, ficou ótimo! Da pra sentir bem a cachaça e o limão. Esperando o resto da família chegar pra ver se aprovam também. :)




segunda-feira, 1 de setembro de 2014

Cerveja Amanteigada do Harry Potter

Malões arrumados? Caldeirão em ordem? Livros comprados? Vestes limpas? Coruja na gaiola?
Espero que sim, porque hoje é dia de ♫ GET BACK TO HOGWARTS 
Hoje, 01 de setembro, é dia de pegarmos nossos carros mágicos com o maior espaço interno da categoria, irmos atravessar paredes, encontrar os amigos pra comentar pessoalmente as aventuras de verão sobre as quais já falamos por cartas, enviadas por nossas corujas-correio, dia de pegar o Expresso de Hogwarts, comer sapos de chocolate e falar mal do Malfoy na viagem.
Todo mundo que importa sabe disso. Pra comemorar esse dia tão belo, que eu peço a DELS para viver desde os meus 12 anos de idade: receita de cerveja amanteigada!!!!!!111!!1!11

Mas, se tem uma receitinha incerta e que cada-um-faz-como-acha-que-é, é a receita da cerveja amanteigada. Encontrei MILHARES de receitas, considerei 4 delas e resolvi fazer a do Capitu vem para o jantar por motivos de a Denise parece pesquisar sobre as receitas antes de fazê-las, então eu meio que confio mais nela. E também porque refrigerante de limão é mais barato que espumante.

Pra não dizer que eu não falei das outras receitas, aqui:
ICKFD
Rolê Gourmet
Garotas Geeks

Wingardium Leviôsa *sacode a varinha*


*Ingredientes
400 ml de sorvete de creme
4 colheres de manteiga
200 gramas de açúcar mascavo
Canela a gosto
500 ml de refrigerante de limão

*Modo de preparo
Começou que eu não tinha toda a quantidade de manteiga necessária, tive que completar com margarina mesmo, mas acho que não afetou o desenrolar da coisa. A receita é simples e eu fui seguindo os paços, coloquei a manteiga/margarina numa panela, juntei o açúcar mascavo e um pouquinho de canela, porque eu não gosto de canela. Descolei uma balancinha super ótima pra medir a quantidade de sorvete (pai, se cuida com essa balança aí), medi e acrescentei ele na panela também. Mexi até tudo misturar BEM. Peguei o pote do próprio sorvete (não, não vai todo o sorvete, mas tinha um tiquinho num pote em casa há semanas, então resolvi utilizá-lo), e coloquei a mistura no congelador. O negócio ficou lá congelando até o dia seguinte e mesmo assim a ~base~ da cerveja não ficou totalmente congelada, não.
Continuei seguindo a receita, esquentei o refrigerante, acho que uns 300ml dele. Desenterrei a minha caneca do RLab (encontro regional de designers que aconteceu em São Paulo em 2012) e coloquei aproximadamente 1 colher de sopa cheia da mistura de manteiga/açúcar/sorvete/canela na caneca e joguei o refrigerante, mais morno do que quente, por cima.
O resultado é o das fotos aqui embaixo.

No primeiro gole você pensa "aaaaarrgghhh que coisaaarrgghhh", mas aí alguma coisa acontece e o gosto fica bom! Aí você continua tomando porque quer sentir essa sensação de "aaarrrrrgghhhhuuuunnmmmm-nhunnn-nhunnn" de novo. Muito louco. Só fazendo pra compreender, mas na próxima vou me certificar de deixar o refrigerante bem quente, pra eu ficar quentinha por dentro que nem o Harry ficou.



segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Geleia de Amora

Há uns dois anos, eu acho, compramos uma muda de amoreira. Um bebê, com meia dúzia de galhinhos frágeis e mirrados que foram plantados no nosso quintal. Há um ano ela deu suas primeiras amorinhas, ficamos animados, tiramos fotos, e malemá comemos uma frutinha cada um. Mas esse ano, aaah esse ano, a bichinha ta cuspindo amora! Poderíamos estar exportando amoras neste momento se quiséssemos, mas não queremos, preferimos fazer geleia, e quem sabe um cheese cake com cobertura de amoras?

Sem receita original porque quem já fez geleia de uma fruta, já fez de todas.


*Ingredientes
Acredito que umas 3 xícaras de amoras
1 1/2 xícara de açúcar
1/2 limão


*Modo de preparo
Como eu disse, geleia é sempre geleia, que é sempre fruta com açúcar e um tiquinho de limão. Com essa geleia não seria diferente.
Minha mãe passou a semana colhendo amoras e congelando com o único objetivo de que eu as transformasse em geleia. Lavei as frutinhas coloquei numa panelinha com o açúcar, mexi pra misturar e deixei alí, cozinhando em fogo baixo até a amora cumprir seu papel de fruta e começar a soltar água, quando tudo já tava meio líquido, espremi meio limão e deixei cozinhar e cozinhar e cozinhar pra sempre.
A única dificuldade da geleia é saber quando tirá-la do fogo. Como tudo que está quente fica mais mole e líquido quase não da pra saber quando o "pra sempre" do cozimento da geleia termina e, dessa vez, eu errei. Fui no embalo da minha mãe que achou que estava fazendo brigadeiro e soltou "acho que tem que deixar até ver o fundo da panela" com tanta segurança que eu obedeci. Acabei com um doce de amora que dava quase pra cortar com faca e que voltou pro fogo com 1/2 copo de água. Deixei ferver mais um pouco pra, finalmente, chegar na consistência de geleia. O ruim é que não tenho um método mais adequado ou preciso de descobrir esse ponto o bom, é que da pra arrumar caso você tire do fogo na hora errada, seja pra mais ou pra menos, yay!

No fim geleia ficou ótima, azedinha e fica um fenômeno com creme de queijo.



sexta-feira, 15 de agosto de 2014

Trufas da Maddu Magalhães

Não me lembro qual foi o primeiro vídeo que eu assisti da Maddu Magalhães, acho que foi um DIY de dias dos namorados, porque o dia dos namorados tava chegando e eu não tinha comprado nada. Mas não importa, o que importa é que eu adorei! Não só o tutorial, mas a Maddu, que é do tipo super fofa sem ser chata, o que é raro, vamos combinar.
A questão é que quero tentar muitos dos DIY da Maddu, mas resolvi começar pelas trufas! Por motivos óbvios, talvez...
Receita original no canal da Maddu fofa Magalhães!

*Ingredientes
5 barras de chocolate ao leite (na receita original são 4, mas eu usei 5)
1 barra de chocolate meio amargo
1/2 tablete de manteiga
1 xícara de chocolate em pó
1 caixinha de creme de leite

*Modo de Preparo
Esqueça, apague da sua memória essa parada de derreter chocolate em banho-maria. Estamos em 2014 e o microondas não é uma novidade, use-o. Em 1 minuto, eu disse UM MINUTO, derreti uma barra de chocolate ao leite e 1 barra de chocolate meio amargo, usando o seguinte procedimento: quebrei as barras em pedacinhos, coloquei no microondas por 20 segundo, tirei, dei uma mexidinha de leve, coloquei mais 20 segundos, tirei, mexi, mais 20 segundos e a maior parte do chocolate já tinha derretido, aí é só usar a temperatura do chocolate que derreteu para derreter o que ainda não tinha derretido.
derretido-derretido-derretido
Eu fui cabeçuda e derreti os chocolates separados, mas não precisa, pode colocar tudo num recipiente só, e num recipiente meio grandinho, pra caber a manteiga, que e coloquei assim que todos os pedacinhos de chocolate derreteram. Voltei a travessa pro microondas por mais uns 30 segundinhos, pra ela derreter também.
A palavra derreter já não faz mais sentido pra mim...
Depois de incorporar a manteiga no chocolate, juntei o chocolate em pó e o creme de leite, e misturei até ficar uma massa homogênea, que foi pra geladeira por umas 2 horas.
Na hora de derreter o chocolate pra fazer a cobertura da trufa rolou um estresse. Usei o mesmo chocolate da receita do bombom de manteiga de amendoim. Cheguei a comentar lá que ele não derreteu muito bem, mas acabei usando mesmo assim. Bom... aqui o chocolate birutou. Coloquei no microondas por 20 segundos, tirei, nada parecia ter acontecido. Mais 20 segundos e ele começou a derreter, mais 20 segundos, parecia estar no mesmo estágio de derretimento, mais 20 segundos, nenhuma mudança, mais 20 segundos, o chocolate começou a endurecer em vez de liquefazer. Eu tinha um problema. Resolvi voltar pro século XIX e usar o bom e velho banho-maria pra ver se ia. Não foi, não mudou nada, o chocolate tava duro, grudento e eu desisti quando a cumbuca do chocolate deu uma escorregada e encheu d'água.
Durante o ataque de pelanca que eu tive em seguida, implorei pra alguém ir comprar mais chocolate ao leite pra eu poder terminar minhas trufas e voltar a ser feliz. Deu certo.
Quando o chocolate novo chegou repeti o procedimento descrito acima para derretê-lo, obtendo sucesso dessa vez. Peguei a forminha de gelo e fiz como a Maddu faz no vídeo, coloquei um pouquinho do chocolate derretido no fundo, peguei aproximadamente uma colher de chá do recheio, fiz um quadradinho bem mais ou menos, coloquei sobre o chocolate, dei uma apertadinha e cobri com mais chocolate ao leite derretido. Depois de completar todo os buraquinhos das duas forminhas, elas foram para o congelador. Boas horas mais tarde fui tentar desenformá-las. As trufas da primeira forminha quebraram todas porque eu tirei do congelador, esperei uns poucos minutos e já tentei desenformar, então com a segunda fiz diferente, tirei do congelador e só fui tentar tirar as trufas da forminha quase uma hora depois. Usei uma faca amiga pra cutucar a lateral da trufa e fazê-la se soltar do plástico. Aí deu super certo e nenhuma quebrou!
Passei no chocolate em pó e dei pras pessoas comerem, meus avós, meus pais, os colegas de trabalho da minha irmã. As pessoas amaram, pediram a receita, segundo a Priscila, acharam o recheio melhor que brigadeiro, que eu provavelmente ficaria rica se fizesse trufas pra vender e não sobrou nenhuma, nem as quebradas.


segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Inspiração - Capitu vem para o jantar

"Não estou reclamando de ter que fazê-las, só de não saber como.
Até agora o máximo que eu fazia em casa era faxina, tirar pó, varrer chão, lavar louça e essas banalidades e, de uma hora pra outra, me vejo em frente a um fogão sem auxilio realmente prestativo e pessoas esperando pra comer!
É assustador! Juro! Principalmente porque a falta de pratica me leva diretamente à falta de manhas, que automaticamente resulta em desastre e gororoba alimentícia!
Mas... vou me esforçar, pegar um livro de receitas, baixar uns tutoriais na internet e colocar a mão na massa. Se em um mês minha comida não melhorar, me aposento do cargo de cheff e meu namorado que cozinhe!"

SCHALL, Nayra. 2009

Achei esse desabafo em um blog antigo cujo acesso nunca foi liberado, usava-o como uma espécie de diário digital. Pouco mais de 5 anos depois, aqui estou eu (e o Berinjela, que não parece, mas já tem 4 aninhos), morando sozinha e provendo, não só a minha alimentação, mas a da Priscila, que num momento de desespero me chamou de "A Maga das Jantas Improvisadas e Gostosas", ou qualquer coisa parecida. 
O Berinjela começou desses desastres, de improvisar coisas usando apenas a parca memória da minha mãe cozinhando, de tentar receitas e vê-las dando errado, vezes por descuido meu, vezes pelo passo-a-passo mal explicado e de perceber que, com paciência, calma e bom-humor, eu poderia tirar algum aprendizado dos bolos solados, risotos empapados e tortas sem sal.
Cozinhar para mim, tirando raras exceções, deixou de ser uma obrigação. Seria mais gostoso se eu tivesse uma cozinha decorada do meu jeito ou mais tempo para ocupá-la? Seria, mas ainda assim, me sinto bem fazendo janta.

Digo tudo isso pra esclarecer porque gostei tanto do blog "Capitu vem para o jantar" quando o encontrei. Em um post recente a autora, Denise, escreveu assim:

"Depois de um dia corrido, não tem coisa melhor do que me trancar na cozinha e deixar a imaginação correr solta enquanto salgo isto, tempero aquilo e, ocasionalmente, carbonizo aquele outro. Está sendo uma baita de uma terapia pelo preço ótimo de pagar apenas os ingredientes do prato e ainda ter a oportunidade de comer tudo em seguida."


Além da clara identificação de sentimentos em relação a culinária moleque - alô Saulo Mileti - o blog me conquistou pela temática, pela ideia que eu gostaria de ter tido de unir livros e comidas. A Denise não faz só receitas, ela faz receitas presentes nas histórias dos livros que eu tanto amo!
Deixo nas fotos, tiradas do blog dela, links para as receitas de alguns livros que li, gosto muito e quero tentar fazer pra colocar aqui.

Cerveja Amanteigada do Harry Potter

Receitas do restaurante mexicano em que a Emma trabalhou em "Um dia"
 obs.: ainda não li o livro, mas assisti ao filme.

Sopa azul de "O diário de Bridget Jones"
Pra engrandecer esse post, deixo o link pra uma entrevista da Denise na Rádio Estadão que saiu semana passada, onde ela fala sobre o blog.
xx

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Bombom de manteiga de amendoim

Tudo começou por causa de uma foto que eu hearteei há algumas semanas. Olhei pro sanduichinho chocolate + manteiga de amendoim + chocolate e pensei 'why not?'.
Estou até agora dando tapinhas nas minhas próprias costas por ter tentado - e conseguido - fazer o que eu, humildemente, passei a chamar de O MELHOR DOCE DE TODOS OS TEMPO, o bombom de manteiga de amendoim.

Não tem uma receita original, tudo se resume àquela foto.

*Ingredientes
Manteiga de amendoim  - que eu mostrei que é muito fácil de fazer em outro post
Chocolate para derreter - ao leite, meio amargo, super amargo, vai do gosto do freguês

*Utensílios
Forminhas de bombom/gelo - ou no meu caso, de ovo de páscoa

*Modo de preparo
Queria ter comprado um chocolate 70% cacau  ou qualquer coisa parecida, mas meu pai não gosta muito de chocolate meio amargo e quando o assunto é barra de chocolate é 8 ou 80, ou você compra a barra normal do mercado de, sei lá, 200gr, ou a barra específica pra derreter e fazer bombons e trufas, que tem 1kg. Como esse bombom era um teste, não ia comprar 1kg de cada tipo de chocolate, então foi com o ao leite mesmo.
Os passos são basicamente os que toda prima/tia/colega/amiga da madrinha da sobrinha que faz ovos caseiros na páscoa, executa de olhos fechados, mas que eu, que não sou dada a culinárias sazonais, não fazia a menor ideia e só fui capaz de improvisar, pular vários deles e torcer pra dar certo.

Com uma faca, que nem tava tão afiada assim, cortei 1/3 da big barra de chocolate em pedacinhos menores e coloquei em banho maria pra derreter. Eu lembrava vagamente alguma coisa sobre temperar o chocolate quando o intuito fosse derretê-lo pra fazer bombons e tal, que é, simplificadamente, deixar uma parte do chocolate separada, colocar o resto pra derreter em banho maria e só depois que a maior parte do chocolate já estivesse derretida, colocar esse chocolate não derretido junto, porque aí ele derreteria só pela transferência de calor do chocolate que já estava derretido. - derretido derretido derretido. Juro que eu considerei fazer essa parada de temperar aí, mas a parte 1 do meu chocolate (pra usar menos a palavra derretido) mal derreteu direito, não podia dar a ele a responsabilidade de liquefazer (ahem) a parte 2 do meu chocolate.
Montar os bombons não tem muito segredo. Peguei as forminhas de ovinhos de páscoa e, com a ajuda de uma colher de chá, forrei os, as... depressões (?) das forminhas com chocolate, mas sem preenchê-las, só empurrei o chocolate pra que ele ocupasse toda a superfície da forma, ficando uma casquinha, como um ovo de páscoa sem recheio. Depois de fazer isso com todos os... buraquinhos (?), levei a forminha pra geladeira, assim um chocolate ia endurecer um pouco pra eu colocar o recheio, a manteiga de amendoim.
Cada forminha ficou na geladeira por uns 15 minutos, mas o chocolate, quando já está frio e seco fica mais clarinho, então vai dar pra perceber quando ele estiver no ponto de rechear.
Rechear é fácil. Também com a ajuda da colher de chá, peguei um punhadinho de manteiga de amendoim e coloquei nos ovinhos de chocolate, só tomei cuidado pra manteiga ficar abaixo do nível do bombom. Aí, com outra colher de chá, peguei mais um punhadinho de chocolate, pra fechar o bombom.
Aqui esqueci os rituais de esfriar bombom/ovo de páscoa também. Sei que tem umas paradas de deixa um pouco na geladeira, aí vira de cabeça pra baixo, aí tira da geladeira e deixa de um dia pro outro, sei la. Eu deixei umas duas horas na geladeira, até conseguir desenformar, e comi.

FAÇAM, PELO AMOR DE DEUS! <3


xx

sexta-feira, 25 de julho de 2014

O desastre do Pão Panda

Estou aqui hoje para publicar o maior fracasso desse blog desde o Macarron, o Pão Panda.

Era pra esse pão ser mágico e representar com dignidade os dias 18, 19 e 20 de julho de 2014, o final de semana do youpix com os meninos do Papricast e vários ouvintes do programa reunidos em São Paulo. Um grande final de semana. Um final de semana memorável. Um final de semana da amizade à primeira vista.
Mas como que pra dar um tapa na minha cara e mostrar que o final de semana perfeito não vai mais voltar, a porcaria do pão praticamente cometeu suicídio. Foi como se eu estivesse sacrificando filhotes de panda junto com o Leonardo.
Mas sabe o que me deixaria um pouquinho mais feliz? Se você, leitor guerreiro desse blog, baixasse um episodiozinho do Papricast, como forma de honrar o panda que partiu da cozinha da minha mãe para um lugar melhor.

Receita original do pão no Cybercook. Se o seu objetivo for fazer um pão normal vá em frente. Se for fazer pão panda NEM CLICA NO LINK.
Esquemas do panda no Receita na Rede.

*Ingredientes
500 ml de Água morno(a)
1 kg de farinha de trigo
1 unidade(s) de ovo
20 gr de fermento biológico fresco
2 colher(es) (sopa) de manteiga
2 colher(es) (sopa) de açúcar
1 colher(es) (sopa) de sal
+ corantes

*Modo de preparo
Um dos meus grandes prazeres culinários é fazer pão. Ver a massa aguada tomando forma, ficando gordinha, soltando da mão e crescendo. Dessa vez não foi diferente, pena que essa sensação de "MEL DEEELLLSS como eu amo fazer pão" não durou a receita toda.

Tudo começou porque eu queria fazer um pão panda por causa da vinda do Papricast pro Youpix (eu não vou explicar o que pandas tem que ver com o programa, você vai ter que escutar pra entender) e topei com a foto da receita do pão panda, que como a maioria das receitas que existem por aí, fez com que eu achasse que fazer com que pedaços de pão de cores diferentes acabassem com formato de panda era muuuuito fácil.
A primeira receita que eu achei era pra fazer na máquina de pão, mas eu não tenho uma máquina de pão, então, vejam só a ironia, achei arriscado fazer a receita específica pra máquina na mão, em contra partida, pensei que não teria problema nenhum pegar uma receita completamente aleatória de pão, tingir e moldar como aquela foto mostrava. Primeiro (e fatal) erro.
O pão em si foi fácil. Diluí o fermento no açúcar. Quando você lê essa instrução na receita ela parece bizarra, como eu vou diluir uma coisa sólida em outra coisa sólida??? Mas depois de misturar o fermento com o açúcar ele começou magicamente a derreter (olha a pocinha dele perto da colher na primeira foto da direita) e virar uma aguinha doce de fermento. Aí acrescentei o sal, o ovo, a manteiga, mais ou menos metade da água amornada no microondas, um pouco de farinha e comecei a mexer.
Como eu tinha que fotografar o progresso da receita e, dessa vez, não tinha ninguém pra me ajudar, mexi a massa até onde deu com a colher de pau. Fui colocando farinha aos pouco e mexendo, farinha, mexida, farinha mexida, até que não deu mais. Raciocinei e, em vez de deixar a farinha no saco, coloquei-a num copo, um utensílio que eu conseguiria manusear, mesmo com as mão camufladas pela massa do pão. e continuar o processo farinha-mexe, que agora tava mais pra farinha, aperta, esmaga, faz squich e fica feliz.
Quando a massa finalmente desgrudar da sua mão, ta pronto!
Ah, que feliz eu seria se tivesse simplesmente separado a massa em três partes, deixado crescer e ter colocado pra assar.

Na minha cabeça, meu pão estava prestes a virar um panda, mas aí eu cometi o segundo erro: tentar deixar uma parte da massa marrom.
Primeiro tentei da maneira que me parecia mais obvia e menos passível de fracasso, com achocolatado. O achocolatado começou a derreter e grudar na minha mão, na bancada, na lateral do microondas, mas nem parecia tentar deixar a massa marrom, pelo menos não da maneira uniforme como eu precisava. Abandonei o achocolatado e tentei alguma coisa mais hard: corante alimentício, terceiro erro.
Eu tinha corante marrom? HA-HA-HA. Tinha roxo, azul, verde, laranja e rosa, mas não tinha marrom. Aí meu cérebro deu uma pane e eu achei que misturando LARANJA e AZUL ia conseguir a cor desejada. Quão grande não foi minha surpresa quando o pão começou a ficar VERDE! Tentei ser positiva, não era a cor que eu queria, tava meio manchado, meio com cara de mofo, mas já não estava mais na cor original da massa. Ia servir.
Agora eu precisava de uma terceira cor pra fazer a moldura do panda. Percebam a minha inocência em achar que as coisas ainda dariam certo. Separei mais um teco da massa e resolvi deixá-la laranja, só laranja. No mesmo esquema mão e bancada coloridas e pão manchado, mas eu tinha, agora, 3 pedaços de massa de cores diferentes, só faltava modelar o panda.
Meu quarto erro foi não calcular o tanto que a porcaria do pão ia que crescer antes de ir pro forno e o quanto ele cresceria enquanto assava. Quando moldei porcamente o panda ele ficou quase com o tamanho que deveria ter ficado depois de assado, mas as massas de cores diferentes já tinham começado a grudar e se fundir quando eu me dei conta disso e não dava mais pra arrumar.
Foi aí que eu comecei a aceitar que talvez o pão panda fosse um fracasso.

Depois da massa descansar e crescer coloquei no forno pra assar. Ela cresceu ainda mais e eu cometi o quinto erro: achar que o pão estava assado, tirar do forno e desenformar da maneira mais eficiente que eu conhecia, "despejando" o pão em outra forma. Se eu tivesse previsto o que aconteceu quando o pão saiu da forma 1 e aterrizou na forma 2, teria filmado. Meu pão murchou, como um pneu furado, quase deu pra ouvir o prprprrprpr do ar saindo. O panda dentro daquela massa tinha acabado de partir dessa pra uma melhor.
O que aconteceu? O pão ainda estava cru por dentro.

O conformismo tomou conta de mim e fiz a única coisa que eu poderia ter feito: uns cortes na massa pra ela assar por dentro e voltei o cadáver de panda pro forno.
Terminei com um pão deformado e com cores estranhas. Tava com gosto de pão, mas definitivamente não era um pão panda. T_T

Se você prestar atenção da pra ver o que eram os olhos e as orelhinhas

xx

sexta-feira, 18 de julho de 2014

Inspiração - I could kill for dessert

Não foi na primeira, nem na segunda, talvez na terceira vez que eu vi o anúncio do canal Cozinha Bossa & Malagueta no youtube, resolvi clicar pra ver qual era. Cai numa receita de cookies.
Não sei se eu comentei sobre meu recente ~problema~ com cookies. Desde que me mudei pro apartamento tentei fazer cookies umas 3 vezes e TODAS deram errado. Aquela mesma receita que eu postei aqui há eras e que sempre deu super certo, mesmo com ingredientes vencidos, ehen antigos se virou contra mim e transformou meus cookies em bolachas. Uma amiga minha disse que pode ser o forno. Provavelmente é o forno, mas o que importa é que eu não podia deixar uma nova receita de cookies passar incólume por mim, uma que eu poderia testar e que talvez desse certo no forno do apartamento.
Receitas de cookies que dão certou ou errado a parte, o tal vídeo me levou pro I could kill for dessert e, devagarinho, explorando os posts sugeridos e os menus laterais, percebi que se tratava muito mais de um site super completo sobre culinária do que de um blog com receitas.
Ainda estou explorando mas, além das receitas, o ICKFD trata de milhares de assuntos relacionados a culinária, segredos pra cada tipo de comida, literatura culinária, utensílios de cozinha, roteiros gastronômicos em mais de 10 cidades do mundo!
Em fim,  lindo, to apaixonada, quero mergulhar numa piscina de I could kill for dessert.
























quinta-feira, 10 de julho de 2014

Manteiga de Amendoim

Eu sou a única que tenho dificuldades pra encontrar manteiga de amendoim pra comprar? Sou a única que, quando encontra, acha um disparate pagar R$18,00 por um potinho com amendoim moído? Espero que não, porque se eu for, esse post perde 78% de sentido.
Mas tenho fé que não estou sozinha na busca pela peanutt butter barata, para incorporá-la às nossas dietas com banana, maçã, torradinha ou pura, na colherada mesmo. Este post, minhas amigas e amigos, nos libertará do monopólio da manteiga de amendoim industrializada, que vem com uma faquinha de brinde, não para nos auxiliar no processo de depositá-la sobre o pãozinho, mas para perfurar nossos bolsos já tão esfarrapados.
Manteiga de amendoim caseira... é possível!

Receita original: OuiOui Saudável

*Ingredientes
Amendoim torrado sem casca e sem sal
Açúcar/adoçante (se você quiser, e eu acho que você vai querer)

*Modo de preparo
Coloque o amendoim no liquidificador, ligue o liquidificador e só desligue quando o amendoim virar manteiga!
Não, mentira.
Não é de todo mentira, macroscopicamente falando, é isso, mas vamos aos detalhes.
Fiz manteiga de amendoim duas vezes até agora, uma no apartamento e outra na casa da minha mãe e decidi que a casa da minha mãe virou o lugar oficial de fazer manteiga de amendoim, pelo menos por enquanto, porque o liquidificador dela é significativamente mais potente que o meu, o que descarta a necessidade de meditar antes de ir pra cozinha.
Meditar? É.
Assim, além de um liquidificador e amendoim, você vai precisar de paciência. Não colocar todo o pacote de amendoim de uma vez no liquidificador é a primeira dica, nem no liquidificador da minha mãe isso foi possível, então dividi os grãozinhos em três porções, batidas separadamente. Agora o processo se resume a: liga o liquidificador, deixa bater um pouco, desliga, empurra os amendoins que tentaram fugir paras colinas (laterais do copo do liquidificador) pro meio do vuco-vuco de volta e liga de novo. Repita esse processo até que você achar que o amendoim virou uma pasta, aí faz tudo de novo mais umas três vezes, pra garantir. Confia em mim, você não vai querer sua manteiga de amendoim no ponto errado.
Eu coloquei umas quinze gotas de adoçante depois de já ter colocado a manteiga no pote em que ela ia ficar, porque achei que não ia misturar direito no liquidificador. Se você for colocar açúcar, suponho que seja melhor fazê-lo no início do processo, pra ela bater junto com o amendoim.
E pronto! Uma mar de possibilidades ~receitísticas~ acabou de se abrir a sua frente pelo preço de um pacote de amendoim torrado sem sal. :)

Se dá pra fazer com processador? Não tenho processador pra testar, mas talvez seja até mais fácil. Se alguém fizer e der certo, me avisa.



xx

domingo, 15 de junho de 2014

Chocolate Quente

Tá frio. Não tão frio quanto minha alma russa gostaria, mas cobertores já estão sendo necessários, então chocolates quentes também são.
Receita original no She and Sally.

*Ingredientes
1 caneca de Leite
1 colher de chá de Leite em pó
1 colher de chá de Chocolate em pó (ou achocolatado)
1 colher de chá de Café solúvel
Essência de baunilha
Cobertura de chocolate para sorvete
1/4 da caneca de Creme de leite
1 colher de sopa de açúcar

*Modo de preparo
Antes de tudo queria dizer que obriguei minha irmã a comer comigo todo o creme de avelã que tinha nessa caneca de vidro apena porque eu a queria para essa receita e para a minha mini-micro coleção. Foi dureza.

Chocolate quente facérrimo e prático. Mais fácil do que prático porque usa liquidificador, mas o esforço de lavar a tralha toda compensa no final.
Coloquei o leite e o creme de leite no liquidificador e bati pra eles misturarem bem. Depois coloquei o resto dos ingredientes, menos a essência de baunilha, porque não tinha, porque eu acho que não faz a menor diferença e porque eu não gosto de baunilha.
A receita original foi feita gelada, então ela tem duas diferenças da que eu fiz:
1. depois de bater todos os ingredientes, despejei tudo numa leiteira e coloquei no fogo pra esquentar. Aqui eu deveria ter mexido o chocolate em vez de ir fazer qualquer outra coisa enquanto ele esquentava, quando fui lavar a leiteira tinha meio que uma camada de creme de leite no fundo.
2. a calda de chocolate fica imprestável porque derrete com o calor do leite, como você pode observar na foto lá embaixo, então, a não ser que você seja como meu namorado, cujo achocolatado consegue fazer uma formiga ter uma crise hiperglicêmica, dispense a cobertura. A não ser que você vá tentar a receita gelada, aí continua com ela.
Pra fazer essa ~decoração~ em cima, usei um pouquinho de achocolatado e de café solúvel.

Esquentou nossas barriguinhas no feriado.


xx

domingo, 1 de junho de 2014

Panqueca da Maira ♥

Um dia, não me lembro porque, a Andressa e a Maira, amigas de roxos sem explicação (vulgo, Roller Derby), vieram dormir aqui no apartamento e a Maira, essa pessoa linda e dedicada, acordou cedo, não tinha mais o que fazer, foi até o mercado, comprou os ingredientes e fez panquecas para comermos no café da manhã! Além de encher nossas barriguinhas de amor e nos deixar felizes por muitos e muitos dias, aquelas panquecas renderam muitas outras panquecas. Desde que a Maira me mandou a receita, já fiz panquecas pra todo mundo! Aí, essa semana, eu pensei: por que não postar a receita da panqueca no Berinjela?
Que ideia brilhante a minha! Além de espalhar pelo mundo essa receita de alegria, tenho uma boa desculpa pra fazer panquecas outra vez.

*Ingredientes - Massa
2 xic farinha
2 col sopa açúcar
3/4 col chá sal
3 col chá  fermento
2 ovos
1 e 1/4 xic de leite (ela costuma por um dedo a mais de leite)
1/4 xic de óleo

*Ingredientes - Acompanhamento
Aqui vale meio que tudo que você tiver ou achar que vai combinar com panqueca doce.
Mel
Nutella
Banana
Morango
Kiui
Iogurte
Leite Condensado
Granulado
Manteiga à temperatura ambiente
Etc, etc...

*Modo de preparo
Como essa não é uma receita que eu fiz especificamente pro blog, não tenho uma experiência única pra contar, como eu disse, já fiz panqueca pra todo mundo, então vou tentar te ajudar com algumas dicas, beleza?
Bom.... é basicamente derreter a margarina e aí misturar todos os ingredientes. Mas, pra farinha não empelotar e você, sem querer, comer uma pelota de farinha com banana e mel, misture todos os outros ingredientes primeiro e vá colocando a farinha aos poucos. Costuma funcionar comigo, mas mesmo assim tem que misturar bastante.
Aí o procedimento é o mesmo de panquecas normais, mas tem dicas pras suas panquecas ficarem LIN-DAS e dignas de muitos coraçõezinhos dos seus seguidores no Instagram:
- Eu costumo fazê-las pequenininhas, com mais ou menos 10cm de diâmetro.
- Pras panquequinhas não ficarem encharcadas de óleo eu 1. uso a frigideira incrível, maravilhosa e antiaderente da Thay, ou 2. espalho um POUQUINHO de óleo na frigideira com um papel toalha, pra não ficar aquelas poças de óleo e sua panqueca achar que vale a pena um mergulho. Vai por mim, é melhor colocar gotas de óleo na frigideira a cada duas panquecas do que encher a parada de óleo e deixar as panquecas boiarem.
- Pra virar as panquecas sem que elas deixem de ser panquecas e virem ovos mexidos, coloque a quantidade de massa na frigideira e espere até que comece a aparecer pequenas bolhinhas na parte de cima, como na foto ali embaixo. Só vire quando você perceber que a parte de cima já está cozida. Ansiedade não vai te levar a lugar nenhum.
- Fogo baixíssimo!!! Não ouse, nem pense em aumentar esse fogo!!!
- Não se desespere se a massa meio que começar a crescer enquanto você frita as panquecas, está tudo bem.

Espero ter ajudado e que você faça panquecas pra todo mundo também! Se você fizer, posta no instagram e me manda pra eu poder te dar meu coraçãozinho.


xx

sexta-feira, 23 de maio de 2014

[OFF TOPIC] Berinjela na Panela no Fia, Vamos se arrumar?

Quê? Postei uma receita há três dias, não vou deixar ninguém mal acostumado postando outra, assim, tão rapidinho.
Não, amigos, este post tem outra demanda vital (leitores de "A Batalha do Apocalipse" entenderão), a de contar que Priscila, do blog Pequena Schall, e a moça que vos fala, fizemos uma participação especial no canal Fia, vamos se arrumar? da nossa lindíssima e descolada amiga, Dani e sua irmã, igualmente lindíssima e descolada. Elas nos pediram para que escolhêssemos divas para inspirar nossas maquiagem e cabelos. Eu escolhi a baponica e polêmica, Kat Dannings, porque, se eu pudesse nascer como outra pessoa, eu escolheria a Kat!

Assistam o vídeo, dê um joinha, se inscreva no canal e aguarde por uma parceria do Berinjela na Panela com o Fia, Vamos se arrumar. ;)



O resultado:

Você pode assistir aos vídeos de cabelo e maquiagem da Prix clicando AQUI e AQUI.
xx

terça-feira, 20 de maio de 2014

Quiche low carb de espinafre

Há milhares de domingos, recebemos alguns amigos no apartamento. Priscila e eu naquela dieta da vida toda em que você come Nutella® de manhã e bolachinha integral de tarde, e um amigo vegan. Para um jantar perfeito tínhamos que escolher um prato que apetecesse ao paladar de todos, eis que surgiu o quiche low carb, light e sem carne. Receita original no Piig World.

Disclaimer: Eu disse sem carne, sei que ovo e queijo tem origem animal e blá blá, mas não da pra ganhar todas.

Ingredientes*
1 colher (sopa) de azeite de oliva
1 cebola picada
1 maço de espinafre
5 ovos, batidos
2 xícaras de queijo prato ralado
1 xícara de queijo parmesão ralado
Sal (a gosto)
Pimenta preta moída (a gosto)

Modo de preparo*
Não importa o quanto as receitas indiquem, peçam, implorem ou gritem autoritariamente, eu NUNCA lembro de pré-aquecer o forno.
Essa receita começava exatamente com essa instrução e adivinhem. Não, não pré-aqueci forno nenhum. Por favor, sejam cheffs amadores melhores do que eu.
Gosto muito de espinafre, mas não gosto nada de ter que lavar folhas. Foi só um desabafo, obviamente eu lavei o espinafre antes de colocá-los pra ferver, murchar e cortá-los em tirinhas, para só então, diferente do que dizia a receita original, juntar com a cebola já dourada no azeite. Vamos lá, colegas, esse blog já tem alguns anos, eu tinha que aprender alguma coisa com ele, e vi o espinafre esturricando bem antes da cebola dourar.
Cebola e espinafres já refogadinhos e abandonados num canto, parti para o recheio. Já faz tempo pra caramba que fiz essa receita mas, se não me engano, usei outros tipos de queijo além de prato e parmesão, muzzarela e gorgonzola (♥♥♥) por exemplo, pelo simples motivo de: amar queijos. Depois do martírio de ralar todo esse queijo em um descascador de batatas, juntei com os ovo e o sal, não sou fã de pimenta. Com todos os ingredientes bem misturadinhos, tirei a cebola e o espinafre do exílio e mandei-os pra festa do queijo.
Conforme a receita, misturei tudo e coloquei no refratário untado com óleo. E foi aí, meus amigos, que o coração acelerou, as pupilas dilataram e a pressão caiu. No refratário escolhido a massa não chegou a 1cm de altura e olha que nem era um refratário grande. Pensei "danou-se" (sim, estou amenizando as coisas pra não precisar censurar o post, ok?) e tomei a atitude mais óbvia nesta situação: liguei pra minha mãe.
Como a maravilhosa mãe que é, ela nos salvou (à essa altura, Priscila já se descabelava comigo, pensando onde iríamos comer se a porcaria do quiche não desse certo). Voltamos a massa pro pote onde ela foi misturada, que já estava lavado, diga-se de passagem, para acrescentar, vejam só, leite! Assim aumentaríamos a quantidade de massa, com chances bem pequenas de arruiná-la. Para que a possíbidade de sucesso aumentasse junto com a massa, diminuímos também o tamanho do refratário. Mandamos o pobre mil veses misturado quiche pro forno.
Como da pra ver na foto aqui embaixo, toda a ação de salvamento, meio que não deu certo, pelo menos ao que se refere à altura do quiche, mãs, cavaleiros da tábua de carne redonda, o sabor dessa belezinha ficou ~ÓTEMO~.
E insisto, mesmo que você não queira fazer a festa do queijo, use gorgonzola, é ele que bebe todas, dança em cima da mesa e torna a festa memorável.

xx

domingo, 19 de janeiro de 2014

Nhoque de Espinafre e Ricota

Já comentei que me mudei pra São Paulo? Não? Bom, me mudei pra São Paulo. Priscila e eu estamos dividindo um apartamento com mais algumas meninas na Vila Mariana, o que em suma significa que o tempo que costumávamos passar nos deslocando de casa para o trabalho, esmagadas em trens lotados e metrôs abafados, agora passamos na cozinha, fazendo nossa própria janta e almoço do dia seguinte.
Nos mudamos lá pela segunda semana de dezembro, ficamos em terras paulistanas por no máximo duas semanas, e ainda assim, meio lá, meio cá, meio dormindo no apartamento, meio esquecendo coisas e tendo que ir buscar em Caieiras. 
Então veio o "recesso", em que trabalhei, mas pude fazê-lo remotamente, ou seja, nos pirulitamos pra casa de mamãe e lá ficamos durante as festas, até o dever nos chamar. 

Dessa vez trouxemos na mala, junto com as roupas e alguns utensílios de cozinha, a determinação de recomeçar a reeducação alimentar e de planejar nossos jantares - e consequentes almoços - no começo da semana, não só pra nos alimentarmos de fato de maneira saudável, mas pra não termos que ir todo santo dia no supermercado e chegar no apartamento no mesmo horário que chegaríamos em Caieiras.
Estou muito feliz em dizer que: estamos ownando essa parada de planejar jantares saudáveis. 
Nessas quase duas semanas, sem essa de modéstia, fizemos receitas MUITO gostosas, daquelas de colocar com gosto na marmita pra comer de novo no dia seguinte. 
Por isso estou sentindo tanto em ter deixado a Brigitte - minha máquina fotográfica bonitona que eu mal sei usar direito, mas que faz milagres - em Caieiras. De todas essas receitas só fotografei a deste post e com a câmera vagabinha do meu celular, mas ficou tão, tão, tão gostoso que eu vou pedir a você, leitor, leitora, compreensão. Não julgue a qualidade das fotos, faça a receita e entenda porque estou postando mesmo com essas fotos porcaria.

Receita oriunda do livro Receitas Dukan.

*Ingredientes
300g de ricota fresca light
1 maço de espinafre
2 colheres (sopa) de farelo de aveia
1 colher (sopa) bem cheia de requeijão light 0% de gordura
Molho de tomate fresco
Sal e tempero a gosto

*Modo de preparo
Você já cozinhou espinafre? Um maço inteiro, cheio de folha, vira uma pelotinha verde mirrada depois de cozido. Então usei dois maços de espinafre em vez de um e não fez mal nenhum. Comecei do comecinho, sem mãe pra lavar o espinafre tive que fazê-lo eu mesma, lavei, separei folhas ruisinhas e coloquei pra cozinhar. Virou uma pelotinha verde mirrada, mas uma pelotinha de respeito.
Enquanto o espinafre cozinhava a Priscila chegou e tomou a tarefa de amassar a ricota com o garfo para si. A pelotinha verde mirrada foi cortada e misturada à ricota. Como eu, obviamente, esqueci de colocar um pouquinho de sal na água que cozinharia o espinafre, salgamos aqui, só um pouquinho, a mistura de ricota e espinafre.Chegou a vez de misturar o farelo de aveia e o requeijão. Pra temperar usamos sal e azeite, nem nosso adorado orégano entrou na dança dessa vez.
Agora é a parte chata - e completamente desprezível, vejam bem - de fazer bolinhas com a ricota temperada e colocá-las em uma forma, jogar um pouco de molho de tomate - que eu não sei dizer se era fresco ou não e se tivesse que apostar, apostaria no não - por cima e levar pro forno por uns 10 minutos pras bolinhas esquentarem e encorparem um pouco.
Aproveitei pra tomar um banho rápido.
Quando olhamos a quantidade de "nhoque" que deu, desanimamos. Não ia sobrar pro almoço. Mas a sista econômica falou "enche a cumbuquinha, se a gente quiser mais, a gente pega" e nessa sobrou uma quantidade razoável na forma, quantidade essa que foi parar nos nossos potinhos de marmita! Isso porque, diferente do nhoque tradicional, de batata, a ricota preencheu nossos estomaguinhos rapidinho e nos deixou satisfeitas, mesmo comendo pouquinho.
Por isso, meus amigos, façam essa belezinha, esse presente da natureza. Mesmo se você não estiver a bordo do barco da reeducação alimentar, se você for uma pessoa de bem, vai gostar deste "nhoque".


xx

P.S.: se a preguiça bater, não faz bolinha coisa nenhuma, "masseta" a ricota numa forma, joga o molho de tomate por cima, da uma esquentadinha e manda ver. Certeza que na forma paralelepipédica (eu pesquisei no google pra não falar besteira)  fica tão bom quanto na forma esférica sugerida pela receita original ;) 


quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

Brigadeiro de chuchu

Vi no grupo Pensando Magro alguém falar desse tal de brigadeiro de chuchu e pensei "naah", nunca, nunquinha, nem em um milhão de anos essa parada vai ficar boa. Parabéns para a minha cuspida pra cima que voltou, bem no meio da minha testa. Essa parada com chuchu, não só da certo, como fica bom.
Achei uma receita bem bonitinha no Bom é ser feliz, olha lá :)

*Ingredientes
1 chuchu
1 colher (chá) de essência de baunilha
1 gema
4 colheres (sopa) de leite em pó desnatado
1 colher (chá) de maisena
4 colheres (sopa) de cacau em pó

*Modo de preparo
Comecei descascando o chuchu, picando o chuchu em cubinhos e fervendo o chuchu com a essência de baunilha até que o chuchu ficasse macio.
Então, lá foi ele pro liquidificador junto com a gema, o leite em pó desnatado e a maisena pra bater até misturar tudo e virar um caldinho ligeiramente verde. Se você for ver na receita o próximo passo é coar esse caldinho pra depois misturar o cacau. Bem, passei super reto por isso de coar e parti direto pra parte do cacau, que no caso não foi cacau... Rodei Caieiras inteira, mas não achei cacau em pó, então fiz a heresia de colocar achocolatado. Sem julgamentos, foi uma emergência, já até comprei cacau em pó pra próxima vez, tá?
Bom, a partir daí é só fazer como se fosse brigadeiro normal, cozinhar em fogo baixo até ver o fundo da panela. Quando chegou no ponto de brigadeiro, coloquei num prato e deixei esfriar.
Na hora de comer, todo mundo desconfiado, pegando só a pontinha da colher até o primeiro "e não é que é bom mesmo".
Assim, se você estiver com vontade de um doce e quiser usar essa receita como opção pra substituir o leite condensado, manteiga e achocolatado do brigadeiro normal, vai em frente. Mas se você ta com a larica do brigadeiro, daquelas de sonhar com a bolinha enrolada no granulado, amiga, faz brigadeiro mesmo, chama as colega, come e pronto.
Fica bem parecido, mais leve que o brigadeiro normal, ainda falta um tchã, mas vai salvar muita R.A. de jacada fenômeno.

xx

sábado, 4 de janeiro de 2014

Bolachinha de banana com aveia

Não sei de onde veio essa receita. Minha avó viu em algum lugar, aí falou pra minha mãe que falou pra mim e eu resolvi fazer, afinal, aqui estou eu, de volta a r.a., pra quem não está familiarizado com o termo, reeducação alimentar. Então esperem receitas leves, lights e esquisitas a partir de agora.
Vamos lá pra bolachinha

*Ingredientes
6 Bananas bem maduras
Aveia em flocos
Farelo de aveia
Açúcar mascavo
Uva Passa
Frutas cristalizadas
Castanha do pará

*Modo de preparo
Desculpe pela falta de quantidade dos ingredientes. Juro que comecei a receita usando uma colher de sopa pra conseguir dar a quantidade exata, mas aí faltou e eu acabei só jogando mais aveia até achar necessário... vou tentar ser relativamente específica aqui embaixo.
Antes de mais nada, sim, eu usei essas bananas aí da foto. Elas estavam na geladeira há dias e eu tinha planos de fazer bananada, mas a ideia da bolachinha surgiu e elas tomaram esse fim. Também duvidei que essas bananas pretas aí estivessem comestíveis, mas minha mãe foi categórica, "pode usar", então eu usei.
Piquei as bananas em rodelas, só pra ficar mais fácil pra amassar depois com o garfo e fazer uma papinha de banana. Então joguei 4 colheres (sopa) de aveia em flocos e farelo de aveia e mais 2 colheres (sopa) de açúcar mascavo e misturei. Achei que ficou meio molenga, mas parti pros próximos ingredientes.
Coloquei a uva passa. Ironicamente minha mãe guarda as uvas passas num pote de nutella, então usei mais ou menos metade de um pote pequeno de nutella de uvas passas. Frutas cristalizadas, aproximadamente 2 colheres (sopa) e 4 castanhas do pará picadinhas. Misturei tudo e ainda parecia molenga, foi aí que eu perdi a quantidade das coisas, coloquei mais aveia em flocos, farelo de aveia e um pouquinho de açúcar, assim, chutando, aaacho que coloquei mais umas 2 colheres (sopa) de aveia, em flocos e em farelo, e uma colher (sobremesa) do açúcar e misturei de novo.
Pra colocar no forno, untei a forma só com manteiga e coloquei montinhos da mistura de banana, com um espacinho em entre eles, caso a banana espalhasse, igual acontece com cookies, mas a banana não espalha como os cookies, elas ficam lá em mini montainhas.
Coloquei pra assar por uns 20 minutos, virei os montinhos e voltei pro forno por mais uns 20 minutos, ai virei de volta e ficou no forno mais um 15 minutos.
O fato da mistura de banana não se comportar como a mistura dos cookies impediu que ele secasse o suficiente pra virar uma bolachinha efetivamente, a mistura ainda ficou meio fofinha, mais como um snack de banana do que uma bolachinha propriamente dita. Minha mãe, que viu as bolachinhas que minha avó fez, disse que ela não fez montinhos e deixou-os lá, esperando que eles espalhassem, disse que ela achatou os montinhos e que sim, eles viraram bolachinhas.
Não que meus montinhos não tenham ficado bons, ficaram, mas não são bolachinhas.
xx

LinkWithin

Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...